aprisionada nos próprios medos
nos próprios traumas
no próprio estilo de vida
ela se sente incapaz
não se acha nada demais
por isto fica contida.
ela bem que queria, mas ao mesmo tempo não sabia.
se era isso que queria, ou se poderia.
se sentia como uma bolha de sabão, ao mesmo tempo cheia e vazia.
queria amar, mas tinha pressentimento ruim.
um medo que a ensinaram te depois de tanta desgraça por ai
ela acha o amor uma armadilha, como as de urso, que se prende a perna ao nela cair.
não queria carregar a responsabilidade de amar, de se manter a alguem cativa.
ela se considerava bem sozinha
mas ao mesmo tempo, achava que precisava de companhia
um "puta" paradoxo, sem lógica ou sem pé nem cabeça
todos diziam, mas ela não tinha certeza ainda.
se era apenas "neura" ou se era o destino que queria que ela morresse sozinha.