Dizem que todo começo tem um fim. Dizem que toda vez que abrimos mão de vícios, nós nos libertamos. Todos procuram essa libertação, essa salvação, esse Nirvana. Mas ninguém tem paciência pra meditar no tempo, pra cultivar, pra semear.Estamos na era dos instantâneos líquidos. Pessoas vazias e assustadoramente substituíveis. Hoje foi o dia da limpeza. Amanhã também, talvez o ano inteiro seja dedicado á isso. Limpeza e libertação.
Mais sutil ainda, demasiadamente sensível novamente. A diferença é que agora um pouco mais calejado. Eu sempre prometo não fazer esse tipo de previsão... Nunca cumpro.Queria escrever sobre você, sobre seu beijo, seu cheiro. É, cheiro mesmo. Uso essa palavra porque perfume soa muito superficial, muito raso. Eu sei que você é da turma dos intensos e das intensas. Você é de verdade. Sem frescura. Deus tenha piedade dos que mergulham de cabeça no inesperado.
Por falar em mergulho, preciso ver o Mar, conversar com minha mãe Iemanjá. Preciso ver o mar, ver Amar. Feliz Ano novo, um beijo.05/01/2016 23:58 Pablo Malamin Cruz