O fulgor da lua não se assemelha a ti
Pois tu és o único que para mim brilha em demasia
Em todas as estações tu estás
Refletido em meus pensamentos
Quando as folhas caem
E a brisa acaricia a minha face.
Mas as estrelas não brilham mais
Que os teus imaculados olhos
E o luar não resplandece em minha face
Mais que o teu sorriso
Ainda que eu possa conjecturar
A tua existência em meus dias
Tu não serás mais que uma simples pintura
Que apenas os meus olhos podem contemplar
Sem os meus braços que
Jamais poderão alcançar