Pulei sobre a bancada
E matei numa só rajada
Aquelas criaturas abobadas
Dignas de serem metralhadas
Matei branco, preto e pardo
Cachorro, papagaio e leopardo
Todos que eram um fardo
Para o samba e para o fado
Matei deuses e extraterrestes
Aprendizes e mestres
Todos que nesse semestre
Atrapalharam a vida silvestre
Não vejo razão para que vivam
Nem mesmo para que me sirvam
Por qualquer motivo, eles finam
As vozes sempre me motivam