Uma pequena e solitária alma
Vaga sozinha, carregada pelo vento
Seu sangue e sua carne já não existem
Mas tristes e melancólicas lágrimas
Caem uma a uma
Resplandecentes no puro e belo azul do céu sem nuvens
O esplendor dos raios solares
Atravessa com força descomunal
O fino e delicado caminho percorrido pelo espírito
Jogando-o no tempo
Tempo de iniquidade
Que o desvia completamente de seu destino
Tão aguardado destino
Para se perder no infinito
Solitário eternamente