Diário de Aristides Dornas Júnior

A Questão da Invenção e da Novidade

Escrito 19/12/24 07:55

Editado 2024-12-19 15:14:29

Quando um texto se propõe a ser novo em Literatura, tem ele que ter algo de especial. Algo que chame a atenção até dos críticos. Ele sendo novo, os que o estudam vão dizer o que ele traz de novidade. Isto é uma coisa que não se traduz em Literatura por intencional. Ou é? Eu não sei. Leio muito e li ontem um texto, que o autor o chama de crônica. Tratava a tal crônica do autor sem leitura. E dizia que o autor sem leitura chega a um ponto que não vê saída e vai procurar os livros, escritos, digo eu, por mestres. Por mestres que não tinham a intenção de ser mestres. E aí aquele autor sem leitura se torna um autor com leitura. Mas só que depois de ter ido atrás dos livros, começa a inventar seus escritos. Aqui está a invenção, e após a invenção, se o autor for talentoso, virá a novidade. Esperando ter sido compreendido, despeço-me querido diário.

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