Diário de Aristides Dornas Júnior

Velha Guarda

Escrito Hoje 09:26

Contar uma estória é juntar palavras com ordem lógica. Mas para mim na maioria das vezes eu trago nelas, nas estórias, alguma coisa que vivi. E nem sempre procuro ser fiel à minha vivência. Porque há coisas que vivemos que não gostaríamos de tê-las vivido. Então a gente que escreve tem a liberdade de colocar a estória do que modo que a gente quer.

E no mundo das estórias entra o mundo das palavras. Hà escritores que se dizem no mundo da arte da palavra. Eu não curto muito isto de mundo das palavras. Porque sugere a arte pela arte. E eu ainda vivo no mundo da arte de escrever, aquele que eu chamo de velha guarda. E procuro ler também livros editados há muitos anos.

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Tema e Assunto

Escrito Ontem 04:19

Editado 2025-04-26 04:43:57

O tema nem sempre é o assunto nos meus escritos. O tema é o que eu posso compreender como o que é desenvolvido. E o assunto é o que mais aparece no texto. Por exemplo, no texto DEPOIS DA CONFISSÃO, o tema é a alma aflita. O assunto é a própria confissão. E no desenvolvimento do tema faço aparecer o assunto, que é o ato de confessar-se. Acho que me fiz claro. E posso usar dados biográficos e/ou ser autobiográfico.

No mais eu tento. Claro que ao escrever obtemos sucesso ou não.

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Eu Amo Escrever

Escrito 2 dias atrás 06:42

Um conto, às vezes, surge assim do nada. Então eu anoto uma palavra. E imagino uma estória, que vou escrevendo. Depois, com cuidado, dou um trato na estória, corto algumas palavras, e se preciso for abro o dicionário e procuro outras palavras.

Claro, assim fazendo, como mais ou menos indiquei acima, eu posso dizer que, ao escrever, estou trabalhando. E todo trabalho é digno de um filho de Deus.

E outra questão: eu amo escrever.

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Escritor do Interior

Escrito 3 dias atrás 07:58

Há anos, quando eu estudava Literatura, eu lia entrevistas de autores que diziam: "O pior é quando nos deparamos com a página em branco." Experimentei várias vezes isso, e experimento ainda hoje meu olhar sobre a página em branco. Quer dizer, ali pronta para que eu escreva algo. Meu coração dói um pouco, e a dor só passa quando eu acabo de escrever um texto. E me alegro.

E o que fazer com o texto pronto. Na maioria das vezes nada, então eu o meto na gaveta. Mas vem a oportunidade, e eu o publico. Aprendi então a esperar esta oportunidade. E nunca me supus um dos grandes escritores desta minha terra. Mas eis-me aqui, um escritor.

Antes uma mingalha de pão, do que nada. Porque aprendi com minha empregada que me disse: "Uma migalha de pão, ainda é pão."

E quando me chega pelos Correios um diploma correspondente a uma premiação, o que não é sempre, eu o penduro nas paredes do meu quarto. Sou um escritor do interior de Minas.

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O Texto Como Meu

Escrito 4 dias atrás 13:42

Quando eu escrevo algo, eu faço possível para que seja fruto meu. E para isso eu me lembro de uma fala que ouvi na vida: 'Pense para falar'. Então eu mudo esta fala ligeiramente em: "Pense para escrever". E estando o escrito conforme comigo eu assino embaixo como sendo meu.

E rezo para ser o texto um original meu.

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Ler e Escrever

Escrito 5 dias atrás 08:35

Eu tive um amigo que me dizia: "Eu tenho ânsia de criar em Literatura." Perdi esse amigo, não sei por ele anda. Mas eu já escrevia. E posso dizer que nos dias de hoje, os escritores acham os seus assuntos por toda parte.

O que acontece é que os homens que escrevem devem procurar suas oportunidades. E ela também estão por toda parte.

Porém, isso dificulta muito o nosso mundo, o mundo dos leitores. Constato isto, mas não deixo de deixar um tempo do meu dia para a leitura.

Os criadores de contos devem, sim, ler muito. Assim vão se familiarizando com as novidades. Desculpem-me se insisto no meu gosto pelo novo.

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Dando o Nome de Conto

Escrito 6 dias atrás 08:37

Editado 2025-04-21 08:39:08

"Um conto é tudo o que o autor chama de conto", escreveu Mário de Andrade. Eu diria que desse modo nós teriamos que aceitar muita coisa ruim que é publicada. Entaõ, o que faço? Guardo o que eu entendo por conto. E retorno ao que guardo mais tarde, para ver se ainda chamo de conto. Deste modo, eu resumo o que chamo na minha vida de leitor de conto. Não estou dizendo que exijo muito. Digo só que não deixo ao autor a tarefa de me dizer o que é conto. Prá mim, o leitor é que chama de conto.

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Literatura é Poesia

Escrito 20/04/25 10:05

Se eu tivesse que aconselhar trabalhadores que escrevem, eu diria a eles: Aposentem-se primeiro, depois mostrem seus escritos. Ao contrário de muita gente que não se informa, eu sei que há lugar para todos. Cada um na sua área. Espero só que nuvens negras não desdigam a mim.

Caso contrário, ou seja, de um não achar seu lugar como escritor, o espaço é a gaveta. E a amizade aos homens e mulheres. Porque eu acho que poesia não tem sexo.

Aqueles que usam a poesia para se defenfer, eu não sei o que dizer.

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Diferenças

Escrito 19/04/25 08:58

Meu pai gostava de automóvel nos anos 60 (já eu, desde aquela época, não curto). Com base nesse dado eu construi meu conto TEMPO DE MENINO. Memórias da minha meninice. E assim posso dizer que um conto é dono de si mesmo. Se faz de qualquer matéria o conto. Talvez por isso Mário de Andrade tenha dito: "Conto é tudo o que o autor chama de conto."

Mas na verdade tendo um princípio e um fim, aí está o conto. Não sei muito se posso dizer assim. Teorizar sobre o que eu escrevo é-me difícil. Eu teria que ter tempo para estudar o que escrevi. Ou talvez eu mesmo teria que achar muito interessante o meu escrito. E isso não é baixa alta-estima. Porque eu gosto do que faço. O que torna diferente o estudo do que faço do gostar do que faço.

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Ave, Palavra

Escrito 18/04/25 07:13

Editado 2025-04-19 06:24:42

João Guimarães Rosa uma vez escreveu: Ave, Palavra. Eu o lia sempre, nos seus textos. E um dia li alguém dizendo que ele escrevia só sobre o sertão. Outro alguém disse que seus contos, os de Guimarães Rosa, não eram sertão, eram também Grande Cidade. E diante disso eu me disse: Guimarães Rosa bem lido é deveras um autor importante de ser lido. E ele escreveu realmente: Ave, Palavra.

E nós lidamos com a Palavra até hoje. E eu gosto de lidar com a Palavra. É onde reside todo o segredo da Literatura.

E, sim, o segredo da Literatura: pode-se ler os estudos literários que são feitos com Palavras. Pode-se ler os livros estudados: Ave, Palavra.

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Palavra Após Palavra

Escrito 17/04/25 11:20

Quando eu escrevo um conto ou um poema, a palavra vem uma depois da outra. E só depois eu leio para ver se saiu bom o escrito. Claro que eu exijo de mim um tanto de qualidade. Posso estar sendo presunçoso aqui. Porque eu não sei sempre o que os leitores do que escrevo acham do que escrevi. Então rezo.

Me poupei anos a fio, mas só pensando em Letras. E graças a Deus me apareceu este espaço aqui na Internet. Não faço de mim alguém esgotado, a cada texto aqui estou renovado. E procuro me renovar sempre. Assim eu sou um homem feliz.

Palavra após palavra lá vou eu para a escrita. No lugar certo.

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Otimismo e Esperança

Escrito 16/04/25 18:41

Num texto meu eu me declarei como um autor da velha guarda. E o sou. Agora estive lendo novos contistas. E o que achei. Achei que novas teorias sobre o conto deverão surgir. Mas claro que só gente abalizada poderá escrevê-las com competência, pelo menos esta é minha opinião. E nem eu sou o dono da verdade. E por que novas teorias do conto surgirão? Simples, para que o terreno fique cada vez mais claro para os novos estudiosos. Óbvio, se aparecem novos contistas, novos estudiosos pisarão com segurança o terreno da teoria.

O que eu acabo de escrever acima, está cheio de otimismo e esperança. Já não se trata de sermos eternos, trata-se de dar força para que a Literatura não morra.

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Porque escrevo

Escrito 13/04/25 13:30

Na medida em que escrevo eu me considero uma voz literária. Não de muita importância, mesmo porque eu nunca me pretendi um homem importante. Nem mesmo um nome influente. Escrevo porque gosto e porque sei escrever.

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Escritor

Escrito 12/04/25 09:52

Para que eu pudesse escrever meu texto de hoje, me vali de minha memória. Me pus a lembrar de uma passagem de minha meninice. E logo estava escrito. E é um texto curto. Claro e óbvio que eu o compus com as palavras. Palavras que eu celebro com saudades. Foi um tempo bem.

Mas na verdade eu um dia vou compor um conto com mais peripécias. Não sei se o conseguirei.

Os contos até onde eu aprendi devem se conter em uma estória curta. E nós que nos atrevemos a escrevê-los devemos por neles graça. Sem exageros. Para isso devemos convocar nossa musa. E não diga, você leitor, que também não tem sua musa, aquela que o auxilia a ler. E assim, eu creio, eu autor e você leitor acabamos ficando combinados. Resulta daí o meu sucesso.

O escritor vero não espera ficar rico com Literatura. Há sim escritores ricos, e escritores pobres. Mas aí é sempre outro departamento.

A escrita que se pretende literária depende do empenho do autor.

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Me Supondo Experiente

Escrito 11/04/25 14:56

Na construção de um conto, eu levo em conta que escrevo para alguém. Decerto alguém irá ler o que escrevo. Ou não. Se alguém ler eu terei satisfação. Então eu construo uma estória verossímel. E para tanto eu tenho meus recursos. Quem vem me acompanhando já pode fazer uma idéia de quais são estes recursos. Da memória à imaginação lá vou eu.

E construido o conto eu o corrijo uma ou duas vezes. Para que o leitor ou leitora não leia qualquer coisa. Porque qualquer coisa eu chamo assim o ilegível.

E à medida que escrevo eu vivo uma experiência. A de que escrever. Não me importo se me chamam de velho escritor. Ou se digam que os meus escritos trazem novidade. De qualquer modo, obedeço às regras da escrita, para que ela possa ser válida.

Porque vivo a experiência de escrever? Para que eu possa ser tido como competente. Competência, chega uma hora, que me dirão experiente. E aí me exigirão mais e muito mais. Tudo o que terei de fazer é evitar o erro.

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O Descanso Merecido

Escrito 10/04/25 15:48

Um conto muitas vezes paira no ar. Basta-nos percebê-lo e transformá-lo em palavras coesas. Muitas vezes lá está o conto num pequeno incidente ocorrido em nossas vidas há tempos. Então o que fazemos? Recorremos à nossa memória e, na maioria das vezes pedimos bênçãos à nossa capacidade de inventar. E no todo lá estará a nossa criatividade. Para prova de que tudo isso funciona, damos ao leitor. Se o cativamos para a leitura, ele nos dará os parabéns.

Aqui dou lugar à festa do coração se temos no conto o que queríamos ao escrevê-lo.

Claro. Porque às vezes exigimos algo de nós e depois da escrita, se tivermos tempo vamos descansar.

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Criativo, eu?

Escrito 09/04/25 16:45

Pega-se papel e caneta e escreve-se uma palavra. Lemo-la e refletimos sobre seu significado. A seguir anotamos o que ela nos sugere. E daí em diante anotamos, uma a uma, as idéias e os possíveis fatos que tudo sugere. E aí está nossa primeira idéia de um conto. Agora é só contar a estória.

Agora, se somos bons contadores de estória o saberemos. De uma forma ou outra. Eu nunca coloquei um conto meu à venda, pelo que eu saiba eu colaboro com algumas publicações coletivas, e não ganho um tostão. Mas me delicio de pensar que escritos meus são lidos. Senão, porque a publicação?

Mas, afirmo, o prazer maior meu é escrever. Estando escrevendo eu me esqueço da vida e de tudo o mais. E não acredito que escrito meu mereça atenção demorada. Então, escrevo e me dou por satisfeito. Tomara que não esteja ofendendo ninguém.

Por que digo estas coisas? Digo-as, só isso.

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Fiat Lux

Escrito 08/04/25 08:05

Hoje realmente eu não estou nada inspirado. Poderia ter escrito um conto ou uma crônica, mas o fiz de maneira desinteressante. Mas uma coisa eu posso dizer: para se escrever nos basta uma palavra dada no início. O resto a gente vasculha na mente da gente. E pode-se ver, lá ao final se está escrito o conto ou a crônica.

Mas nós mesmos podemos analisar o que escrevemos. E conseguiremos aproximadamente o que os mais experientes chamam de estudo da própria obra.

Os experientes estudam a própria obra para descansar do próprio ato criativo, eu creio. E o que creio ainda mais é que em criação literária não se é dono da verdade. E Fiat Lux.

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Depondo

Escrito 07/04/25 07:45

Uma vez ouvi de um professor de Literatura:

- Criar em Literatura é difìcil.

E esta frase ficou me martelando o cérebro durante anos. Até que um dia me sentei à escrivaninha, que hoje chamo de mesa de trabalho, e rascunhei alguma coisa. E fui passando a limpo aquele rascunho.

E assim nasceu meu primeiro texto. E eu me alegrei. Difícil era o criar, mas não impossível.

E aos poucos fui me firmando. Ganhei alguns concursos. A que concorri sem o afã de glória ou de ganhar dinheiro. Só mesmo concorri com a intenção de ver se eu escrevera algo bom. Hoje posso prestar este depoimento aqui neste diário.

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Entre a Teoria e a Prática

Escrito 06/04/25 10:45

Quando eu começo uma estória escrita, eu não sei como vou terminar. Assim eu fundo na minha imaginação um mundo livre. Mas claro durante a escrita eu vou tomando os cuidados para não cair em armadilhas que me possam embaralhar.

Para chegar a este estágio da escrita, eu li muito. Confesso de novo.

Eu mesmo leio o que já escrevi, para tentar no mínimo uma coerência. Se consigo? Eu considero que sim.

E estou aqui falando como se eu fosse o rei nu. Despido do que aprendi no mundo teórico. Mundo teórico criado pelos estudiosos de Literatura. Mas leio muito os escritos de Teoria Literária. Acho que até me enriquece o espírito.

Dou muita importância à Teoria Literária. Claro ela nos treina espiritualmente para a Prática Literária. E aqui ouso escrever um conto e outro, nesta Academia.

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Eu me Confesso Leitor

Escrito 05/04/25 04:21

A maioria dos autores cujas entrevistas eu li sofregamente diziam que liam muito. Eu considerei com meus botões:

- Bela lição, a de recomendar que leiamos muito.

Se eles diziam que liam muito com outra intenção, eu segui o caminho de também ler muito. E fiz muitos exercícios de escrever. Na minha vida recebi várias vezes o elogio: "Você escreve bem." E por isso eu ria satisfeito.

Agora, como aqueles autores que diziam que liam muito, eu estou aqui dizendo humildemente que li muito e leio ainda, e me exercito até hoje.

O melhor do escrever Literário é mostrar o que escrevemos. Bendito o dia em que vi pela primeira vez a ACADEMIA DE CONTOS.

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Clareza

Escrito 01/04/25 17:45

Editado 2025-04-01 17:46:39

Escrever uma pequena estória, é preciso dar sentido às palavras. De tal modo que o todo seja coerente e dê ao leitor o conforto de estar ententendo.Uma pessoa quando entende claramente o sentido do que queremos lhe dizer, ficará talvez agradecida.

E a forma de agradecer a quem conta um estória bem contada é o sucesso. Explico-me: um texto muito lido é tido como um bom texto.

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ÉBom Sonhar

Escrito 31/03/25 12:11

Algumas vezes eu sonho. E ao acordar eu anoto meu sonho. Mas não com intenções psicanalíticas. Anoto-o simplesmente para não esquecê-lo. E assim que posso vejo o que há nele de aproveitável. Para então aproveitá-lo. Seguindo o exemplo daquele que antes de mim declarou numa entrevista:

- Além de ler muito, eu sonho muito.

- Sonha com que?

E o escritor que sonhava disse:

- Com estórias que já narrei literáriamente.

Assim, eu aqui já li muitas estórias baseadas em sonhos.

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Um Pequeno Agradecimento

Escrito 30/03/25 09:44

Hoje quero escrever para agradecer. Sou grato a muitas coisas que a vida me deu. E acho que a gratidão é um belo sentimento. Vejo lá um texto meu como o texto do dia. Acredito que os escritores gostam de ver o seu trabalho exibido, é um passo importante no seu mundo da escrita. Uma vez ouvi de um colega meu de literatura que a literatura é uma arte ingrata. Eu não acho isso. Então obrigado à Academia de Contos.

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Crise?

Escrito 29/03/25 07:55

Quando se fala em crise, devemos nos preocupar é em resolvê-la. E aí vem nova literatura. Quer dizer, para os que acham que a arte da palavra está em crise é só ler as novidades. O que significa sair da crise de criatividade.

Mas na verdade nunca estamos em crise de criação. Sempre há os novos. E os novíssimos. Portanto, viva Literatura.

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O Coração do Amigo me Falava

Escrito 28/03/25 09:14

Editado 2025-03-28 09:25:25

Tem pessoas que chegam a pensar que escrever é fácil. Eu conheci um homem que recebera diploma como mestre em letras, e me disse que estudara Letras porque era mais fácil. Nada mais enganoso. Não é que ele me enganasse, ou quisesse fazê-lo. É que o diploma dele o ajudara a alçar-se na empresa onde trabalhava. Eu disse a ele: "O Senhor usou mal seu diploma!" Porque eu com um título de Dr. em Letras, estaria dando aulas.

Mas em compensação aquele homem leu muita coisa que eu escrevi. E me deu os palpites dele. Como foram importantes os palpites!

Claro, pelos estudos que ele fizera, o que ele me falava influia no meu espírito. Viva os amigos!

Eu não sou o número um.

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O Coração do Amigo me f

Escrito 28/03/25 09:14

Tem pessoas que chegam a pensar que escrever é fácil. Eu conheci um homem que recebera diploma como mestre em letras, e me disse que estudara Letras porque era mais fácil. Nada mais enganoso. Não é que ele me enganasse, ou quisesse fazê-lo. É que o diploma dele o ajudara a alçar-se na empresa onde trabalhava. Eu disse a ele: "O Senhor usou mal seu diploma!" Porque eu com um título de Dr. em Letras, estaria dando aulas.

Mas em compensação aquele homem leu muita coisa que eu escrevi. E me deu os palpites dele. Como foram importantes os palpites!

Claro, pelos estudos que ele fizera, o que ele me falava influia no meu espírito. Viva os amigos!

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A Arte Literária

Escrito 27/03/25 08:15

Estive aqui pensando com meus botões. Eu não sei se escrevo bem ou melhor do que alguém. Prefiro dizer que escrevo bem. E isso porque já me disseram que escrevo bem. Eu agradeci com modéstia. Mas não a falsa modéstia.

E considero que não há teoria que explique o escrever bem. E o escrever bem não dota apenas os literatos. Conheci uma secretária que escrevia muito bem. Perguntei a ela como ela chegara ali. Ela me respondeu que treinara muito para poder pegar aquele trabalho mais leve. E ela não queria ser literata.

Pois é, a vida é assim. Tem gente que sonha com a literatura até enlouquecer. E mesmo considerado insano, lá está fazendo a sua arte literária. Eu abuso aqui da língua. Não é bem insano o literato, é que os próprios literatos costumam brincar: "Pegou a doença!" Quer dizer, foi mordido pelo inseto. E está literato.

Mas por baixo disso tudo, o tal que pegou a doença, escreveu, limou, se sacrificou durante horas. E hoje escreve arte literária. Que a muitos encanta.

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Dar uma Ideia

Escrito 26/03/25 10:03

Quando damos uma palavra a alguém, nossa imaginação acompanha a palestra. E conversar é palestrar. Não a nível universitário. Conversar, aqui onde vivo, se chama dar um idéia a alguém. Quando eu cheguei aqui eu achei a o modo como se referem à conversa genial. Não consegui achar a origem do "dar um ideia". Deixei prá lá. É só uma característica do lugar. E há muito tempo que não dou uma idéia para ninguém.

Aqui mesmo eu gosto é de ficar em casa, fazendo as coisas.

E leio e escrevo. Mantendo-me ocupado

E meus negócios literários são os que vão dando certo.

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Um Conto

Escrito 25/03/25 15:03

Escrever um conto, na maioria das vezes me valho da memória. Com palavras simples, uma atrás da outra. Mantenho a lógica normal. E, claro, procuro o início e, à medida que desenvolvo a estória, procuro dar um fim. Um fim ao menos literário.

Nem sempre me preocupo com efeito. E depois eu leio,a ver se o leitor fosse eu, a receber o escrito, se me satisfaz. Claro, impossível eu saber o que o verdadeiro leitor, está a procurar para avaliar o texto.

Na verdade procuro ler muito. Pois as influências que eu recebo contam. E as influências são muitas. Eu não conseguiria dizer quais são.

Mas tudo depende, afinal, da fase em que meu espírito está vivenciando. E lá vão as palavras a me ajudar.

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Lendo e lembrando

Escrito 23/03/25 07:21

Editado 2025-03-23 07:31:11

Estou aqui à disposição da minha escrita. Mas lendo um poema de hoje, me pus a lembrar do tempo em que trabalhava. Eu levava uns livros dentro de uma pasta para o trabalho. O chefe não implicava comigo. Porque eu lia nas horas vagas. Foi assim que eu li de tudo. E não sei onde parei, talvez no Modernismo. Mas hoje ainda leio coisas novas. Eu as chamo de Contemporâneas.

Já que falei de leituras. Eu gostava muito quando os escritores de que fui fã diziam a expressão "minha formação." Digo de que fui fã porque eram os meus preferidos.

E me lembrando é que hoje estou lendo as autoras de nossa literatura, a literatura brasileira. Acrescenta-me alguma coisa.

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Eu e a Escrita

Escrito 22/03/25 08:32

Hoje vou falar eu. Eu sempre fui caseiro, ficava lendo meus livros. Eu possuia muitos mais livros do que hoje possuo. E conseguia sobreviver, pois trabalhava no trabalho formal. O mundo do trabalho formal exige muito de nós. Mas, que fazer?

Nunca ganhei pouco nem muito. Mas o suficiente para hoje ter algum conforto, tanto material quanto espiritual. E escrevo, na medida do possível.

Agora, vou falar da escrita. É com prazer que vou inventando minhas estórias. A palavra estória, se não me engano, eu li primeiro nos autores estrangeiros. Naquilo que eles chamam de short-storie, acho que grafei direito, o meu inglês é ruim.

Depois eu vi a mesma palavra: "Estória" em João Guimarães Rosa. E quando escrevo minhas estórias tenho a pretensão de estar criando um conto.

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Seco de Assuntos

Escrito 20/03/25 16:48

Estive conversando com uma pessoa simples, há pouco. E ela me dizia que ia para a autoescola. Escrevo isso para que vejam como é o lugar onde vivo. Uma cidade pequena do interior de Minas. Que me lembra um poema de Carlos Drummond de Andrade. E para mim é até bom identificar um poema com a realidade.

Mas não vou esconder outra coisa: eu sempre fui um homem do interior. Mas nem por isso deixei de morar anos na capital. Fez parte do meu aprendizado de vida morar na capital. Mas conservei na alma o homem do interior que sou. E a leitura de Literatura muito me ajudou.

E aqui vos deixo, porque eu hoje estou seco de assuntos.

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Os Contos que Aqui Leio

Escrito 18/03/25 17:01

Nesta nossa época, lendo aqui mesmo, eu vejo a diversidade de contos. E vendo a diversidade de contos, a gente vê que há liberdade de criação. Mas aqui não é a faculdade de letras. Em sendo assim, os comentários que tenho lido procuram se igualar. Na base do gostei, do não gostei. Não tenho nada contra, isto é só um comentário que faço no meu diário. Daqui assim poderá surgir uma opinião. Será ou não bem vinda?

Mas tenho lido muitos contos que eu gostaria de ter escrito, de tão belos.

Desde que eu comecei a colaborar aqui, é que eu elogio esta Academia de Contos. Como principalmente um espaço para a escrita. Isto é ótimo para que os artistas saiam do limbo. E aqui há sol.

E eu me deleito muito com a leitura de novíssimos que aqui escrevem. E novíssimos eu digo elogiando.

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Nem Tudo é Feito Para se Dizer

Escrito 17/03/25 12:06

Acabo de ler o belíssimo texto do dia: GAIA, MÃE TERRA. Dou aqui os meus parabéns ao autor. É um exemplo a se seguir. E depois da leitura, me peguei pensando em textos teóricos. Na verdade eu devo confessar que os escrevo, ou melhor, que tento escrever um pouco de teoria. E o que me falta? Me falta mais leitura, mais atualização.

Eu pessoalmente considero, por ordem do meu aprendizado, a leitura sendo essencial. Quem não lê, pobre dele, para escrever literariamente fracassará. E fazer Literatura não é difícil. Eu considero até que está aí ao alcance de todos. Me perdoem os que são intolerantes. E um pouco para que tenhamos de fato liberdade de expressão, teremos que ter tolerância. Porque nem tudo é feito para se dizer.

Como nem tudo é feito para se dizer, a criação literária substitui a simples palavra, não trabalhada. E aí se diz mas com beleza.

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Quem é o escritor de hoje?

Escrito 16/03/25 05:55

Difícil estabelecer com critérios já nossos conhecidos o escritor de hoje. A não ser o daquela frase: "O novo sempre vem." E podemos medir nossas palavras pelo conhecimento de que o novo vem mas em constante diálogo com o velho. O que quer dizer que o jovem escritor tem sua carga de leitura no que os autores anteriores escreveram.

E os autores anteriores brasileiros nos deixaram muita coisa de valor. E essas coisas nos servem para colocar nossos pés na terra onde vivemos. E assim podemos continuar a ser brasileiros. Mas o que está difícil é continuar a ser literariamente um brasileiro autêntico.

O mundo se globalizou e a literatura mundial aí está, e nela está o Brasil das Letras. Por esse lado se vê as ambições do jovem autor brasileiro, que em nome delas talvez leia muito o internacional, o que é válido.

E vamos ver no que dá escrever, se bem que temos nossos filhos e netos.

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MULHERES ESCRITORAS

Escrito 15/03/25 08:12

Que as mulheres escritoras sempre existiram. Mas hoje surjem cada vez mais escritoras. É de se prestar atenção no que elas escrevem. Não servem de todo aos corações masculinos em busca de educação sentimental. Não no sentido do verdadeiro sentimento que vem do coração. Leiam-se elas uma por uma para se ver quão vário é coração feminino.

E acabei de ler uma que perguntava: "O que você quer de mim?"

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Os Novos e os novíssimos

Escrito 14/03/25 08:05

Ontem eu disse que agora estou lendo os escritores de ontem. Não é que eu despreze os de hoje. Venho me explicar um pouco. O caso é que eu tenho um critério muito pessoal para escolher o que ler. Contanto que o escrito não venha me pertubar o espírito, como por exemplo, com velhos problemas que a humanidade carrega nas costas. Porque esses problemas quem pode resolvê-los os adia. E eu procuro nesta altura do meu tempo a calma e o sossego.

E o que é importante para mim é que eu estou escrevendo. Esperei a vida inteira um espaço onde colocar meus textos e agora os estou encontrando. E todos estes espaços estão me vindo pelas Academias. Inclusive esta ACADEMIA DE CONTOS, que prezo muito.

Aqui mesmo encontro os novos e os novíssimos. E os chamo assim não por desprezo. É que aprendi a denominação e a emprego para elogiar os novos e os novíssimos. Que eles não deixam de contribuir para a vida do espírito, e nem deixam de fazer sugestões para os escritores vivos. E que eles vivam.

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Ler os de ontem

Escrito 13/03/25 10:26

Editado 2025-03-13 10:29:02

Eu vou à livraria. Lá me dão a liberdade de escolher livros. Então, toda vez, eu escolho livros de ontem. Com ontem quero dizer livros que foram consagrados pela crítica especializada. Não que só esta crítica saiba o que é bom. Mas passei a vida lidando com livros. No meu tempo eu comprava um ou outro lançamento que me valia à pena. Claro, na hora de comprar livros compro-os para o meu deleite. E prefiro livros que me agradem, que sejam melhores do que os textos que eu escrevo.

Os livros são escritos por humanos para humanos. E eu sou um humano. E como humano zelo por minha autoestima. E minha autoestima inclui meus sentimentos. Quem já leu SENTIMENTO DO MUNDO sabe do que estou falando.

Mas hoje em dia, às vezes o título insinua uma qualidade que na hora de lermos o llvro, não encontramos. E com tudo caro, eu não posso gastar àtoa. Então meu recurso é ler os de ontem.

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Estória Inventada

Escrito 12/03/25 09:51

Eu vi em Minas, um jornalista culto lançar um livro e dizer ao mesmo tempo que era uma estória inventada. A estória inventada tinha seu sentido de ser. Claro, ou então as livrarias se encheriam de estórias verdadeiras. E ademais uma estória inventada está mais que nunca próxima do sentido da ficção.

Eu só não sei se ao confessar publicamente o jornalista que inventou a expressão estória inventada tinha lá suas intenções. Uma intenção pode ser ótima e digamos que o livro dele estourou no mercado do livro mineiro. Bom para ele, que é como se diz por aqui. Mas bom para o leitor também que passou a ter onde buscar livros para as suas horas vagas. Livros de entretenimento.

Eu considerei a fala dele, à época, brilhante. Já pensou o estudante que leva seu curso a sério, descansar as férias todas, se divertindo lendo. Ler é um prazer também. E na criação literária nunca temos um beco sem saída. A minha cara palavra criatividade diz tudo.

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É arte.

Escrito 11/03/25 06:59

Em breve precisaremos de nova teoria literária. Aquela que abranja a compreensão de tudo o que é novo que tem sido criado na nossa língua portuguesa brasileira. E muita coisa tem sido criada e que merece nossa atenção. Com nossa atenção, tanto digo a atenção de nós leitores ocasionais, quanto a atenção dos que se dedicam a estudos de nossa literatura.

Enfim, posso estar errado, mas ainda não perdi o juízo na compreensão do que seja literatura artística. Claro, acho até que estou certo. Há muita coisa que ainda nos mereça a atenção. Aquela que lendo-as as admiramos.

E quais são as coisas que admiramos. Aquelas que nos prendem o espírito e nos fazem refletir. E no fim de nossas reflexões, falamos isto aqui escrito é arte.

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Novíssimos dos Novos

Escrito 10/03/25 09:14

A palavra "Novíssimos" desde há muito tempo encampa muitos literatos. Apresenta-os e como sempre acontece, um ou outro estoura. Eu escrevi como título deste meu diário: Novíssimos dos novos. Por que? Porque lendo contos, que suponho, são escritos dia a dia, esses novíssimos são os novíssimos dos novos. E não me passou pelo espírito ofender ninguém. Eu que vinha procurando uma classificação para o que venho lendo. Mas, é uma pena, eu não posso e não tenho espaço para colecionar os novíssimos dos novos. E nem sei se o nome será aceito.

Eu ainda não escrevi meu conto de hoje. A qualquer momento mais propício à escrita de ficção eu o escreverei.

Escrever um conto exige que nosso espírito esteja preparado para a criatividade. A criatividade que cerca a todos os que escrevem. E aqui eu faço um elogio à ACADEMIA DE CONTOS. Ela contém, pelo que tenho visto, o desenho perfeito de uma guardiã de coisas que muitos criaram com a palavra.

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A Crítica

Escrito 09/03/25 11:32

Certa vez uma eminência não gostou de um conto meu. Calado ouvi o que ela apontava como defeito. Ali na hora eu pensei em desistir de ser contista. Foi só desânimo porém. Eu tinha ouvido em casa algo sobre a persistência.

Hoje vejo que aquela crítica que me fizeram me foi útil. E a quem me falou de persistência, eu vejo esta pessoa com o carinho de sempre.

Fico desde então atento a críticas. E neste imenso país democrático, existem escritores e mais escritores. Em todos os estados do país, existem escritores.Já não somos um país só de um centro cultural.

As regiões geográficas do Brasil, nos deram a oportunidade de sermos culturalmente o que somos hoje. E a liberdade de pensamento, eu vejo isto acontecer, faz com que pessoas diferentes quase em tudo se dêem bem uma com a outra. E viva os escritores!

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Literatura e Filosofia

Escrito 09/03/25 09:09

Editado 2025-03-09 09:11:25

Eu tive um colega no curso de Filosofia, que foi ser crítico de Literatura. Eu achei interessante, são duas áreas diferentes. Mas me lembrei de um escrito dele, que dizia:

- Quer fazer, faça direito. - E isto foi publicado num jornal diário.

Eu achei estranho. Ele estava falando de Literatura. E eu pensei: a Literatura está aí pronta para ser renovada a qualquer hora. Já a Filosofia, com o que se propõe, é mais difícil de ser renovada. Muitos problemas filósoficos acompanham o que acontece na sociedade. Tanto que conforme eu aprendi, a Filosofia é como o galo que canta alertando. Espero ter sido entendido. Já a Literatura é uma produção de que dependem os seus encantos para ser aceita. E se ela agradar estará feita.

Portanto o gosto dos leitores é que nos faz escritores, além do nosso constante fazer e da longa espera nossa os escritores.

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Falando com o coração

Escrito 08/03/25 09:30

Editado 2025-03-08 14:58:20

Eu leio o texto do dia e fico a pensar. Isto porque eu aprendi que a arte é para ser admirada e se possível refletida. Então eu leio e reflito. Alguns textos que leio aqui eu comento. Outros não, deficiência minha, espero que me endendam e perdoem. Não estudei nada de crítica. Tenho, isso sim, uns manuais antigos de interpretação de textos. Por enquanto eles têm me resolvido a questão. E não pretendo ser crítico literário.

O que faço então? Um dos prazeres meus de uma vida toda foi ler e escrever. Continuo lendo e escrevendo. Me perguntaram porque escrevo. Eu respondi, porque gosto e sei fazer.

Agora, alguns comentários fogem àquele pedido simples para qualquer fazer: são primários e pouco competentes. Parecem não ter entendido o texto lido. Para um texto que me pareceu ter faltado recursos para a sobrevência do personagem, disseram mal do texto. Eu entendi o texto em questão como uma crítica social. É preciso ler certo.

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Os Mestres

Escrito 08/03/25 05:40

Tive alguns professores de Literatura. No princípio foi difícil. Com o passar do tempo vi que alguns deles gostariam de ser escritores. Hoje rezo meu terço por eles, que visitei alguns vivos. Eles me deram o fascínio que tenho pela Literatura até hoje. E, como, falando na frente da turma, ensinando. Agora, li um livro, que não sei se diz a verdade, alguns colégios nem têm mais Literatura no curriculo. Nós os que gostamos de ler é que vamos às Livrarias. Eu, por minha vez, busco meus livros até na internet.

E aqui estou escrevendo na Internet.

Elas, as mulheres, chegam com suas palavras aqui. Elas é que me emocionam, como me emocionei a pouco.

Difícil para mim que vinha pensando que meus escritos estimulavam alguém, dizer. Rezarei pelos mestres durante o dia, nos intervalos dos meus afazeres.

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Em Paz?

Escrito 07/03/25 08:04

Editado 2025-03-07 10:57:22

Vellhos autores nacionais nossos escreveram distopias. Na minha consideração prejudicaram em muito o surgimento de novos autores. Novos autores que poderiam estar hoje muito bem colocados. E a pior distopia é aquela que se constrói com dados de alguma realidade. Eu já li utopias que não eram de modo algum realistas, mas que iam pelos caminhos dos sonhos.

Aqui não faço defesa de nenhuma realidade real ou sonhadora, mas será a paz uma utopia? No meu modo de ver, de certa forma é. Porque no mundo sempre há um conflito ou outro. E eu aprendi sobre utopia, lendo livros que foram escritos no passado. De onde surgiu no modo de falar de estudantes com quem convivi, a expressão: "Vou escrever algo que fique."

Algo que fique quer dizer um livro que nossos descendentes ou filhos haverão de ler. Por isso escrever tem lá sua responsabilidade. E a responsabilidade aqui é a benção de Deus.

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Uma Ideia

Escrito 06/03/25 16:41

Estive lendo durante uns momentos um livro de História Literária. E vi que nós, os brasileiros, temos já uma História Literária. Os historiiadores de que tenho conhecimento, e que vão por muitos caminhos diferentes, nos dão ideia vária de nós enquanto escritores. Isso falo, pretensiosamente, devo me julgar, porque me considero um escritor. Um dos menores e apenas mais um. Agora me chega a Internet, onde venho colaborando. E a Internet vai ser colocada num lugar dentro da próxima escrita que se pretenda a História Literária. Assim espero. E devo confessar, escrever, como dizia Machado de Assis, é a vaidade da vaidade. E se ele fosse vivo então? Agora que todos o têm como o nosso maior escritor.

A escrita na Internet está repleta de escritores. E todos os que tenho lido até então, são ótimos. Na sua demonstração de que sabem que estão inseridos num novo meio de comunicação. Mas a idéia que tive foi a seguinte, confesso que às vezes me reporto a algum período de nossa História Literária, que é, ela, cheia de nuances da vida em que foi vigente. A própria inspiração dos escritores de antanho dão a idéia de escreviam para ficar. Mas e agora com a Internet? O que escrevemos ficará? Então demos ao menos um elo nosso com o que fizeram antes de nós. È só uma idéia sugestão.

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O Amor

Escrito 06/03/25 08:17

Editado 2025-03-06 10:16:51

Vou lhes confessar uma coisa: às vezes eu escrevo ao sabor dos ditados da imaginação. Depois trabalho ou não o meu escrito. Hoje escrevi um conto de amor, como podem ver os mais curiosos dos leitores. Não me foi difícil. Mas o que fiz foi quebrar meu próprio ranço contra o Romantismo. Romantismo, bem entendido como a Escola Literária. Os mais avessos ao Romantismo sei que não vão gostar. Principalmente que não conseguem ver gente romântica no nosso tempo. O alvo porém é esse mesmo. Deixem de bobagem todos, e vejam com outros olhos os humanos. E não deixo de ser coerente. Quanto mais casais românticos houver no mundo, já é um enorme passo dado à melhoria deste mundo.

Mas para o amor viver em paz, é preciso que o humano cuide do nosso planeta. E aí está a tônica invisível da sobrevivência do amor humano, é só pensar um pouco. Eu para escrever sou Romântico. O de que me poderão acusar, é de ser antigo.

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Eu Corrijo Sempre

Escrito 05/03/25 11:31

Editado 2025-03-05 13:33:34

Uma vez eu conversava com um jovem colega. Ele também escrevia. E eu perguntei a ele:

- Como você faz para construir seus personagens?

Ele me disse:

- Eu leio bastante, leio até jornais.

Eu o entendi. Mas prometi a ele que não usaria o método dele para criar. E tenho cumprido a promessa. Ele me perguntou:

- Você tem uma causa?

- Nenhuma. Eu crio com base na memória. - Isso eu já mencionei neste diário.

Conversar é bom. Eu até acho que é onde começa a liberdade de expressão. Por exemplo, quando conhecemos uma pessoa e a pessoa é interessante, e há disponibilidade dela conosco. Eu e ela, travamos um diálogo. Aqui onde moro conversar se chama dar idéia. E isso nunca me trouxe problema. Mas também só me relaciono com bons cidadãos. E me esforço em ser um bom cidadão. Como eu escrevo, e todos sabem disso, o lucro é meu.

Quando eu trabalhava, havia lá no nosso meio, um dito:

- Pense para falar. - Usado quando alguém dava um fora.

Não devemos pensar que quando escrevemos vamos poder evitar as correções. Eu corrijo muito. E não escondo isto. Não é pecado.

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Busca Melhorar o Mundo

Escrito 04/03/25 10:18

Editado 2025-03-04 16:08:25

Na minha vida eu sempre li muito. E às vezes me ponho a me lembrar de leituras. Houve livros, escritos por autores muito sofridos, e eles encerravam os livrros com a palavra "Sim." E eu perguntei a um mestre que tive o que ele achava do "Sim. Ele me disse muito simplesmente que aqueles autores com o "Sim" estavam querendo dizer que eram otimistas. E eu passei uma fase da minha vida, procurando livros que terminassem com um "Sim."

E hoje, um dia eu disse que era liberal-moderado e caminhei lentamente para ser o que sou: otimista e esperançoso. E com esse estado de espírito é que componho meus contos. Claro que o estado de espírito da gente influi na escrita.

Não tenho nada contra as gentes que escrevem noutra. Porque esta nossa época é de muita criatividade. E isso é bom. Mas eu recebi uma lição, que hoje é slogan dos livros que estão no mercado: a de que o livro como entidade cultural busca melhorar o mundo.

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Ler e Escrever

Escrito 03/03/25 07:32

Ler um livro para mim é como conversar com o autor do livro. Agora, devido às distâncias, é uma conversa imperfeita. Claro, é como o aluno que lê e precisa perguntar para saber com mais certeza. O problema de o leitor e professor estarem enganados eu não seu resolver. Mas lendo livros eu sei que um livro sobre um assunto diz uma coisa, e outro livro sobre o mesmo assunto diz outra coisa. Aí é que eu não sei mesmo. Então me ponho a pensar sobre a questão. E se for possível eu decido por mim mesmo.

O homem na verdade é um animal que pensa. Mas pensar inclui pensar no bem. Para que a opinião dê em solução boa para as pessoas. Porque nos basta olhar o noticiário para ver como as coisas estão ruins. Usei a palavra ruins, mas que fazer? Eu não vou falsear a verdade. Que me acusem do contrário, mas eu não sou o dono da verdade. E por isso, escrevo minha ficção. Uma ficção que procura orientar para o bem. Orientar a quem? A quem quiser.

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A LITERATURA

Escrito 02/03/25 07:56

Hoje eu me pego aqui pensando. Bastante sem assunto para um conto. Então o que eu fiz. Fiz não, faço. Vou aos recônditos de minha mente e procuro me lembrar de alguma coisa que tenha me ocorrido na vida. E fico a me lembrar. E eis que me surgem fatos e mais fatos. Antes que se faça um embaralhar de estórias, apanho uma. E procuro ver se dá para vê-la escrita. Anotei-a. E vou procurar escrever um pouco sobre como criar um conto.

Eu não gosto de dar aos meus contos um final triste a não ser que seja para fazer pensar um pouco. E eu considero que o homem é o animal que pensa. Sendo um ser pensante, ou um ser que reflete, o homem pode muito bem construir o bem. Claro que pode, é só construir em seu pensamento o bem. E quem sabe teremos um mundo com coisas reais bem mais belas do que as belezas da poesia.

Digo poesia, diria literária. Um dos meus mestres, Eduardo Frieiro, até escreveu um livro a que deu o título de A ILUSÃO LITERÁRIA. Eu hoje me lembrei dele, mas mal me lembro de saber o que é ilusão literária. Eu sei que gosto de literatura. E escolho bem os meus livros.

Claro que mesmo que possamos falar de nosso processo criativo, sofremos nós os que escrevemos muitas influências. Influências literárias, bem dito. E devemos nos lembrar das melhores delas.

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Eu Mesmo

Escrito 01/03/25 09:59

Editado 2025-03-01 13:09:11

Eu não faço segredo, eu gosto de ler. Hoje, contudo, preferi vir aqui escrever estas notas. Todo santo dia cá estou. Sigo a palavra diário. E não sei o que vai dar. Mas tenho sido feliz escrevendo este diário. E digo que antes eu não fazia diário algum. A não ser tomar notas no meu blog. Lá realmente estou inteiro. Hoje vou escrever aqui sobre autopromoção. Claro que por ser público este diário já estou me promovendo escrevendo.E preciso falar mais?

E o que tenho escrito eu posso ter que assumir o que escrevo. E adianto sou eu mesmo, não faço o diário como ficção aqui. Ou, quero dizer, procuro ser honesto.

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POR UMA FILOSOFIA

Escrito 28/02/25 10:03

Editado 2025-02-28 12:55:48

Noutro lugares em que colaborei escrevendo dizia eu: Precisamos de uma Filosofia para nosso século. Até onde eu acompanhei a Filosofia Norte-Americana, os filósofos de lá tem se preocupado com isso. A não ser que eu esteja enganado. No Brasil, muitos filòsofos novos tem surgido. Eu, a bem da verdade, ainda não consegui ler todos. São muitos, frutos de um esforço incomum para nos preencher lacunas de Pensamentos. Mas uma coisa eu sei, não estamos perdidos no espaço como reza aquele título de um livro, E La Nave Vai. Só digo do título,porque ainda não li o livro.

Bem, agora, vou falar de mim. Meu diário hoje não quer nada com processo criativo. Não é que eu esteja sem assunto, o que é péssimo para quem escreve. Mas confesso ao diário que hoje ainda não vi as notícias locais.

Eu gosto do meu país. Não vivo recluso e falo de mim para mim que não sei escrever sobre a solidão. E quando os meus se ausentam eu pego um livro qualquer e leio. Não são todas as pessoas que gostam dos livros que leio. Acho isto uma pena. Mas resolver problemas eu acho que toda pessoa deve resolver. E quando estão resolvidos, que leiam. Mas, filosofia venha. E, claro, quando a Filosofia chega, traz consigo muitos debates, pois o saudável é que os cidadãos dentro da lei pensem diferente. Leia-se a Constituição Federal do Brasil, o artigo 5o., Direitos Sociais.

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O Corvo

Escrito 27/02/25 08:25

Editado 2025-02-27 13:39:09

Na tradução que eu li, o corvo poderia ser o papagaio. Mas é o corvo. Mas comecemos da composição. Tudo na composição é medido. Até certas letras. E os versos são compostos a modo de agradar até o gosto popular. O poema O CORVO é obra que nos ficou. E Edgar Allan Poe vem explicando passo a passo a sua composição, a que ele dá o título de A FILOSOFIA DA COMPOSIÇÃO. E ela é uma composição de um amor que aconteceu. Resta-nos no poema o amante, dentro de um quarto. E do lado de fora a ave a querer entrar, e já entrando, mas dizendo sempre "Nunca Mais." Ou "Nevermore." E tudo o que o autor, o poeta que compôs O CORVO fez foi extremamente pensado. Parece que até pensado verso por verso. E em poucas páginas o poeta nos dá a sua filosofia da composição. Vim eu até aqui, cumprir minha promessa de que o leria. E recomendo a todos a leitura de A FILOSOFIA DA COMPOSIÇÃO.

O poema de Poe elucidado no texto é O CORVO. Um clássico da poesia americana. E depois da A FILOSOFIA DA COMPOSIÇÃO os leitores poderão saborear a leitura do poema O CORVO.

E realmente li o texto do poeta.

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Tudo Tem seu Perigo

Escrito 23/02/25 10:13

Eu ia continuar a leitura de A FILOSOFIA DA COMPOSIÇÃO hoje, mas me apareceram outros textos para ler. Adiei Edgar Allan Poe. Mas, insisto em lê-lo. Agora estou pensando em contos. Os meus contos de preferência. Eles não são perfeitos, como eu gostaria que fossem. Mas, e eu o sou? Resposta: Não., porque eu sou um ser humano. E como ser humano tenho meus defeitos.

Mas, de qualquer modo, vou escrever um pouco sobre a composição. Para compor um conto, muitas vezes eu uso um processo criativo que eu chamo de minemômico. Procuro me lembrar de algo ocorrido. E se este algo ocorrido tem a graça de uma musa, eleijo-o como assunto. E vou me virando para fazer dele um bom motivo de conto. Eu sei que este processo me oferece perigo. O perigo de eu enxugar muito o assunto. E acabar contando uma estória que não vai interessar a ninguém.

Mas como disse um psicólogo meu conhecido: "Tudo hoje tem seu perigo." Perigo até de não escrever conto nenhum. E por isso eu digo, é preciso acrescentar notas de outros autores de contos.

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Refletindo Sobre o Escrever

Escrito 22/02/25 07:14

Estive lendo A FILOSOFIA DA COMPOSIÇÃO, de Edgar Allan Poe, e parei no seu prefácio. Uma frase deste prefácio prendeu-me a atenção. É que o prefaciador menciona Aristóteles, que nos deu a POÉTICA. E a arte de escrever á arte de imitar o real. Em versos ou em prosa. Mais ou menos isso. E tudo isso é ainda atual. Poe nos cita outros autores, e pergunta a certa altura, se o leitor sabe como tal autor compôs a sua obra. Por aí os leitores já descobriram o que o Poe quer nos dizer. Mas vale à pena ter um exemplar de A FILOSOFIA DA COMPOSIÇÂO, de Edgar Allan Poe, ao alcance dos olhos.

É uma obra que instiga e convida o leitor a escrever. Por isso dou o verdadeiro valor a ela. E eu que gosto de escrever, que outros chamam de criar, amo muito a leitura. Eu talvez se não lesse tanto não seria um autor. E não estou me engrandecendo. Estou dando-me por achado e estou me confessando como autor.

E gosto sim de pensar que ano passado fiz aniversário literário.

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Me Confessando

Escrito 21/02/25 09:47

Editado 2025-02-21 09:51:36

Me perguntaram porque eu escrevo. E me deram a resposta pronta e que é a verdadeira. Escrevo porque gosto. Escrever sem gostar seria falsear tudo. E mesmo antes de começar a escrever eu gostava de fazer o bem. E isto tem a ver com o que escrevo. Procuro escrever bem para provocar o bem.

E como se provoca o bem? Eu acho que é simples, mesmo no tempo em que eu apenas lia. Eu lia e pensava. Pensar é refletir, para mim é. E quando escrevo penso em minhas reflexões passadas. Alguma anotadas, não todas. Se quiserem me classificar como um homem do passado, o que eu posso fazer?

Não podemos escrever sem conhecer um pouco ao menos da literatura que foi feita antes de nós. E minhas reflexões e minhas produções literárias tem muito a ver com meu passado de leitor. O trabalho me ajuda muito nos teclados do computador, porque eu trabalhei muito datilografando. Isso ajuda na rapidez do registro de minhas estórias quando estou fazendo literatura.

Eu procuro não fazer política literária. Posso ter minhas falhas, mas política literária eu não faço. Só dou sentido aqui do que penso, neste momento, porque enquando eu vivo este momento eu me entusiasmo.

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O Exercitar

Escrito 20/02/25 08:06

O dia para mim começou cedo. Peguei um livro e passei as páginas lendo por acaso aqui e ali. Não me interessou de imediato. Então eu o devolvi às estantes. Vi um pouco de televisão. Pensei que eu estava enfastiado. Mas não, vim e consegui escrever um conto. E fiquei pensando. Para os mestres do conto qualquer matéria é matéria para um conto. E fiquei pensando: bem quisera eu que para mim também. Ainda chego lá, se nada me impedir. Porque como dizem os religiosos, somos frágeis. Deus me proteja.

Mas as matérias dos contistas se compõem essencialmente de palavras. As palavras são as que narram, sob a batura do contista. Por isso o contista deve se exercitar seriamente. Porque quando ele está com a batuta, que hoje em dia é a caneta, ou são os dedos no teclado do computador, tudo corra bem.

Se tudo corre bem, ele terá sucesso. Mas não digo sucesso como ser vendido bem. Digo sucesso dele conseguir o resultado que ele quer. Se o que ele quer vai agradar só Deus sabe.

E meu caro leitor de diário, agora vou me exercitar.

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Escrever um Conto

Escrito 19/02/25 17:57

Quando vou escrever um conto, eu sei que não sou dos mais brilhantes. Mas eu coloco uma palavra primeiro na página. Depois penso e procuro ter uma lógica razoável para prosseguir. E vou verificando se o que eu conto tem verossimilhança. E aqui eu confesso: sou um escritor que gosta de dizer que é da velha guarda. Prezo muito certos valores. E por aqui chega desta dissertação.

Já li muito depoimento de contista sobre o escrever um conto. Acho importante ler os contos e as entrevistas de quem compõs os contos. Com os autores a gente aprende muito. Nada de desconfiar deles. Porque cada um diz o que pode dizer.

E este é um elogio sincero a quem escreve para o nosso deleite. Porque eles gastam parcelas do tempo deles para escrever os contos. E quem escreve deve mesmo ler.

Principalmente os que precisam ser influenciados pelos contistas mais velhos. Ser influenciado não é vergonhoso de modo algum. È até salutar, sinal de que entendeu o que leu. Eu gostaria de lembrar os nomes de contistas brilhantes. Acho que lembro: Edgar Allan Poe, Ernest Hemingway, o nossso Machado de Assis e quem mais? Ah, Guimarães Rosa. São textos altamente bem elaraborados os deles.

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Aqui

Escrito 19/02/25 07:20

Editado 2025-02-19 12:16:33

Eu só sei que para mim a literatura via internet é nova. Isso eu não nego. E aqui estou eu escrevendo no meu diário. Quando uma via literária é nova, nós nos alegramos. Não há dúvida. E, ao mesmo tempo, nos assustamos um pouco. Porque a internet é muito acessível.

Nos resta o que? Eu por mim, me importo com a qualidade do que faço. Num só dia, muitas vezes, escrevo dois contos. E quando não posso, escrevo um.

E escrever na internet é diferente de escrever para publicar em livro. Eu aqui não preciso fazer marketing. E por isso eu acho que a qualidade importa. Estava dizendo ali que há livros para tudo. Eu prefiro livros que indiquem o caminho do bem.

Estou aqui depois de ter rezado. E acredito que Deus recompensa a quem reza. Mas acredito também que há ciladas mundanas. Tem gente prá tudo neste mundo. E cada um joga, palavra que não gosto, com a arma (outra palavra idiota) que pode. Mas eu falo de arma como um escritor dizia que a arma dele era a palavra. Bem entendido?

Para cada época uma palavra entra na moda. E palavras que não tem mais validade no mundo literário, é jogo e arma. Agora se diz: eu amo fazer literatura. E eu digo: antes isso.

E a música popular dizia: é vivendo que se aprende. E estamos aqui agora. E eu amo de verdade fazer literatura;

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Processos Criativos

Escrito 17/02/25 09:28

Eu ouso dizer algo a respeito de como escrevo. Quando eu escrevo uma estória, às vezes uso de símbolos. Símbolos semânticos, bem entendido. Ou dito de outra forma, às vezes uma palavra significa uma coisa. E eu a uso no mesmo sentido do seu significado, para dizer uma coisa parecida porém outra. Aprendi isso na convivência com meus semelhantes. Pode ser até estranho, e pode ser até um processo novo. Mas eu chego muitas vezes a um resultado satisfatório.

Pronto, dito o acima. Vamos em diante. Uma editora me remeteu correspondência fazendo propaganda de um projeto. Que se chama LIVROS PARA TODOS. Eu sou a favor, mas porém já não estou podendo doar livros. Então passo o recado. Quem puder doar livros, por exemplo, livros que os olhos já cansaram de ler, doem. Não ignoro que um projeto a favor dos homens e das mulheres. Mas, como já disse, minha coleção de livros não pode mais ser desfalcada.

Agora, voltando ao assunto do processo criativo. Estamos numa altura do campeonato que nós escritores devemos participar. Antes o candidato a escritor, pegava seu original e o mostrava ao seu escritor predileto. Hoje nem sempre é possível isto. Então que descrevamos nossos processos criativos.

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Uma Satisfação

Escrito 16/02/25 09:57

Editado 2025-02-16 10:13:14

Eu li uma vez um depoimento de um escritor. Que era o seguinte: "Eu faço porque sei fazer". E gostei da frase. Um certo dia, não muito tempo passado, me perguntaram: "Por que você escreve?" Eu respondi: "Porque eu gosto e para ter uma atividade." Claro, me aposentei e assim eu evito amolar as pessoas. E também fico sossegado escrevendo. E o prazer imenso que me dá contar minhas estórias. As vezes penso em teoria literária, mas sou muito pequeno para teorizar perfeitamente. O que sei sobre teoria, quando estou inspirado eu venho e escrevo.

No mais hoje eu vou contar uma coisa. Que aprendi lendo entrevistas de escritores. Eram, os que li, verdadeiros mestres. E ainda hoje eu sempre arrumo livros de entrevistas para ler. E assim, quando não estou pensando em nenhuma estória, eu passo meu tempo, lendo.

Eu inclusive acho que os que lêem pouco podem escrever. Eu por mim leio, e os que gosto eu comento. Comento na esperança grande de vê-los ler mais e melharar a sua própria escrita. E, por que não, sejamos democráticos. Na escrita, bem entendido. E democracia tem que ser compentente.

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TRABALHANDO

Escrito 15/02/25 10:30

Editado 2025-02-15 10:33:01

Outro dia estava eu em quase dificuldade. Porque se me apresentou uma situação que já tinha vivido. Foi o caso de apresentar um texto. Eu me sentei à minha mesa de trabalho. E elaborei um rascunho. E precisava reescrevê-lo, dando a face de texto. Li o que tinha escrito várias vezes. E fui dormir, que uma soneca depois do almoço me alivia o pensamento.

Quando acordei, me lembrei de que eu ainda tinha que desenvolver o meu trabalho. E o fiz, e o texto saiu um conto. E quando estava terminado, brinquei comigo mesmo: -"Meus parabéns"

Esta foi a primeira parte dos acontecimentos. E dei graças a Deus quando me chegou em casa um amigo de confiança. Conversa vai, conversa vem, eu lhe mostrei o que eu havia escrito. Pacientemente ele leu. E disse:

- Nâo há nada a alterar, é um conto.

O comentário dele me deixou feliz e satisfeito. E quando me acontece isso, e não vem ninguém que possa ler e comentar, eu guardo o meu trabalho numa gaveta. E vou fazer outra coisa.

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O Rascunho é o Esboço

Escrito 14/02/25 07:14

Editado 2025-02-14 07:54:07

Andei falando em teorias de literatura que tem objetivo estimular a criação literária. Hoje eu quero mencionar o resultado da tentativa de criação literária. Digo tentativa de criação, porque qualquer escrito exige rascunho. E não se faz só um. Escreve-se tanto antes de mostrar o resultado. Aqui eu disse tudo.

É parecido com a pintura o processo criativo na literatura. A pintura exige esboço. O rascunho é a palavra mais simples que me vem. O rascunho é o esboço literário.

Deu para entender? Claro que deu. E por hoje é só. Ah, mas é preciso leitura para escrever.

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A Conversa Durante a Festa

Escrito 13/02/25 07:57

Editado 2025-02-14 11:28:16

Eu hoje venho aqui com um pedido. Que me dêem tempo e atenção. Claro, não sou o sabe-tudo das Letras. Mas de uma coisa eu sei: o que eu escrevo como estórias é ficção. E me veio da capital, para uma festa aqui em casa, um primo. E o primo era chic, quer dizer mais rico de dinheiro que eu. E me disse: "Estive conversando com um escritor amigo meu, e ele me disse que era tudo mentira." O que era tudo mentira? As histórias contadas pelos escritores para o nosso deleite. Claro que são mentira. Mas em literatura nós dizemos que são ficções. E cada estória que eu conto, é uma ficção. Ele não me ofendeu. Coitado, a profissão dele não lhe dá tempo de se inteirar das coisas. Eu, no final de tudo, lhe disse: "Fica mais." Porque afinal ele me trouxe um livro de presente. Mas aproveito o fora dele para dizer que uma ficção é mesmo uma mentira. Mas dizer que contamos uma mentira, torna tudo muito desagrável, e destrói muito o trabalho do ficcionista. Que os leitores recuperem a anedota. E fico grato.

Construi uma ficção nos dá é muito trabalho. E eu não me escondo, sou mesmo um escritor do interior. E gosto do que faço. O trabalho mesmo é agradar ao público leitor, e passar pelo crivo dos críticos. E vamos em frente, que esse trem tá atrasado. O primo da capital afinal só queria me ser agradável. Só me penalizo é pelo fato de ele estar afastado das artes.

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Lendo Durante a Vida

Escrito 12/02/25 14:15

Editado 2025-02-13 08:05:12

Meus pais nos estimulavam muito nos livros. Conforme nosso desempenho na escola ganhávamos livros em casa. Minha mãe tinha como amigas professoras que, quando elas iam visitar minha mãe, quem lucrava éramos nós os filhos. Então ganhávamos livros infantis. E assim eu me habituei a ler. E fui crescendo e lendo. De modo que hoje posso dizer que sempre li muito. Meu pai, porém, faleceu, e nós os filhos tivemos de ir para o mundo do trabalho. E como trabalhamos. Eu nas minhas horas vagas lia muito. De tudo, até lia jornais literários. Enfim, comecei a ganhar prêmios literários. Mas tive, obrigatoriamente, de acompanhar minha mãe de volta para o interior. Pensei que não ia mais escrever. Mas aconteceu o contrário. Hoje tenho até uma reputaçãozinha de literato. E gosto de tê-la. Achei de bom alvitre vir até aqui e registrar tudo isso.

Eu tive durante boa parte da minha vida, um escrupulo danado em escrever. Porque o que eu poderia ter escrito seria visto hoje como de mal gosto. E ao vir para o interior de novo, foi como se eu tivesse feito uma boa higienização mental. Aqui há qualidade de vida. Sim, há. E de volta eu tive minha alegria de criar. Lendo durante a vida, não me prejudicou, fez é que eu passasse a selecionar os livros que leio.

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Teóricos

Escrito 12/02/25 10:18

A literatura tem que ser feita com consciência. O que quero dizer é que existem homens e mulheres que se debruçam sobre os livros de ficção vários. Para poder deles falar. São os professores, os grandes mestres de Teoria Literária. Um teórico parece que emite uma opinão própria só que embelezada, mas não é assim. Um teórico literário geralmente conhece a literatura sobre a qual emite seus juízos. E para isso ele tem tempo e modo de sobrevivência. O que é louvável numa nação é que estes homens existem. E aqui no Brasil, existem muitos teóricos brilhantes. E eu não li tudo sobre este assunto. Mas confesso que muito me vali dos estudos que os nossos teóricos fizeram. Agora, eu não sei se hoje os literatos estão lendo os teóricos, vale dizer. os estudiosos de Literatura. Fica aí a sugestão.

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A Ausência se Deve a Um Arranjo no Computador

Escrito 10/02/25 15:37

Escrevi um conto a que intitulei "Esperando Compreensão". Hoje, para marcar a minha volta à Academia de Contos. E na verdade espero a mesma compreensão de quem me lê, se acaso fiz falta.

E aqui estou, escrevendo. Espero compor esta página do meu diário com o mesmo carinho que compus as outras. É isso, um escritor que espera alguma coisa de seus textos, dedica-se a eles com o que ele espera seja válido como competência. E para se ter competência, é preciso ter responsabilidade. Mesmo que o espaço que nos dá a Academia de Contos seja considerado de várias formas. Que eu não sei nomeá-las. Eu vejo a minha escrita aqui como um prazer que tenho em lhes escrever. Além do prazer, tenho comigo aquilo que considero mesmo a escrita aqui, literária. Não sei se alcanço o título. Mas, a gente tenta. E muito obrigado, àqueles que, como eu pude ver, conservaram os meus escritos com que me participo aqui. conservados. E eu me alegro por ter este espaço aqui. Obrigado. Explicação: meu computador esteve na assistência técnica.

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Mas Há Ciladas

Escrito 03/02/25 06:36

Editado 2025-02-03 08:12:32

Fui a um baile uma vez. O baile era animado por um cantor. Que por sinal era ruim. E, por isso, o cantor foi vaiado. Ele, o cantor, imitando não sei quem lá, desceu do palco e gritou: "Vocês que me vaiam, vão lá e cantem." Num instante o baile se esvasiou. O cantor pelo menos naquele dia perdeu o seu ganha-pão. Quer dizer, não se deve fazer o que ele fez. A mesma coisa com a escrita. Pouca gente aprende a escrever sem ler. Sem ler textos literários. E aí os autores sabem se defender. Sem brigar, sem xingar, os autores dizem: "Isto não, porque isto eu escrevi antes de você." E assim vai o mundo. E assim vai a escrita. O ato de escrever se renova de autor em autor. Para isso se tem o recurso das idades. Quer dizer quantos menos anos de idade tiver um autor mais considerado ele será.

Agora, existem muitos leitores. E dentre estes muitos leitores, muitos interesses. È melhor procurar a estética do texto para escrever. Quanto mais belo for o escrito, mais defensável será o texto. Eu sempre defendo literariamente o belo. O belo escrito, bem entendido. O belo escrito deve ser verossimelhante e em português correto. No meu aprendizado de escrita eu aprendi que se dizemos que isto é assim ou assado, podemos ser convocados a dizer de onde tiramos isso ou aquilo. No meu conto de hoje, a estória de um divorciado, de uma empregada e a mãe do divorciado, antes eu li um teórico da Igreja Católica que disserta sobre a problemática dos divorciados. Este teórico se chama Prof. Felipe Aquino. O texto dele que li:Os divorciados e os recasados.

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ESCREVENDO

Escrito 02/02/25 09:11

Editado 2025-02-03 06:26:56

Normalmente, em alguns lugares onde escrevo, eu afirmo que não quero ser o número um. Quero ser apenas mais um. Isso claro porque sei o quanto é difícil conseguir espaço para escrever. E ademais eu li: "Eu faço porque sei." Era a declaração de um autor sobre o seu escrever. Claro para se escrever literáriamente tem-se que saber. E nas escolas onde estudei, dizia-se: "Literatura ninguém ensina." Queriam criar uma turma de gênios, de gente nascida para escrever, e que só eles escreviam. Mal de nossas escolas. O último exemplo disso foi uma mestra de Filosofia que disse ao iniciar a sua aula: "Em casa vocês são gênios, quero ver é aqui." Tipo de exigência que resultou foi na desistência de muitos alunos. Eu por minha vez, desisti da Filosofia, que aquela mestra era de Filosofia. E vim dar meus escritos na Literatura, depois de aposentado. Fiz o melhor da minha vida. Eu acho. E para mim, vale a minha opinião, o meu gosto. E digo que tenho um quarto-estúdio, que é onde estou. Escrevendo aqui eu elogio esta ACADEMIA DE CONTOS. Eu sou contista amador, mas leio muito. Porque gosto de ler. E lendo e escrevendo vou levando.

Nota: Quando digo: As escolas onde estudei." Me refiro à escolas de redigir.

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A Memória na Criatividade

Escrito 01/02/25 09:16

Claro, quanto melhor for a memória, mais dados o escritor terá ao seu dispor. Mas não é preciso recorrer à memória o tempo todo em que cria literatura. Deve-se tê-la, à memória, como recurso que não caia naquele clássico: - Me deu um branco. Um branco na memória. Por que aí é o mesmo que ter perdido a memória. E um autor com boa memória pode socorrer-se de acontecimentos passados para criar. O resto ele vai precisar é de estudos. E quanto aos estudos ele vai ter que reter bastante coisa. Assim quanto mais memória, mais recursos ele terá como escritor.

Portanto, na minha modesta opiníão, a memória ocupa um papel central na Literatura. O escritor terá de se lembrar não só de si. Ele terá de se lembrar de si e de muitas outras coisas.

Isso influirá bastante em sua escrita. Do mesmo modo quando ele responde sobre os colegas que o influenciaram. Mas a parcela de egoísmo do humano impede que o escritor se relacione com os colegas. Então outro recurso é o bolso com notas. Para poder comprar jornais. E isso se ele achar necessário. No mais lembrem-se bem: às vezes os recursos necessários para a escrita estão na genética do autor.

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Ocasionalmente

Escrito 31/01/25 07:17

Editado 2025-01-31 07:20:34

Ocasionalmente estamos longe dos elos que ligam a Literatura ao Poder. Poder: já disse o poeta Caetano Veloso: "Enquanto os homens exercem os podres poderes." Muitos vieram de baixo e esqueceram-se de seus pecados. E outros já nasceram perto de lá. Juntam-se e fazem uma salada de homens diversos que sabem das práticas que convém aos poderes. Mas tudo isso nada tem a ver com a Literatura. Literatura é arte. E a arte deve servir à catarse de quem passa o seu tempo com ela. E catarse não é desabafo. Catarse tem mais a ver com lavar a alma. Eu, logo inicia o dia, faço as minhas orações da manhã. Sou católico, digo-o mais uma vez. Acabei de pedir a Deus do Céu perdão pelos meus pecados. Que Ele me perdoe do meu pecado o mais insignificante. E quando peco, não me confesso em público. E muito menos conspurco minha escrita com o teor dos meus pecados. Orientação sexual é uma coisa pessoal. Arte é dirigida a alguém.

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Processo Criativo

Escrito 29/01/25 06:31

Um dia me perguntaram qual era o meu processo criativo. Eu não soube responder. É que as modas literárias vão surgindo e apontando caminhos. E eu vinha criando assim mesmo. Até que um dia me veio um número de um jornal literário que eu assinava. E lá estava um escritor depondo sobre o processo criativo dele. Correndo fui ler a matéria. Não era nada mais do que a descrição do modo utilizado por ele para fazer letras. Fazer literatura, bem dito. Li e achei interessante.Mas era tarde demais para servir para mim de modelo. E vi que eu tenho meu próprio processo criativo.

E não tem mistério. Eu recorro à minha memória de vida. Às vezes tenho algo a dizer. Ás vezes, não. Mas mesmo assim eu digo algo. E transformo um pequeno fato que me ocorreu num conto, num poema, ou numa crônica. E sei que quem vai achar se escrevo bem, no sentido de ter o que dizer, vai ser o leitor. Aprendi vivendo.

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Sem Imaginação

Escrito 28/01/25 14:26

Estive pensando no que dizer aqui, no diário. E é o caso de imaginar um contista sem imaginação. E ali está o nosso escritor de contos sem imaginação. Diante dele um livro aberto. Eu que faço o meu diário me dou o direito. Ele fecha o livro para ouvir uma pessoa que entra. E a pessoa lhe narra um incidente ocorrido há pouco. E o deixa sem lhe pedir comentários. Era o que lhe faltava para o conto do dia. O incidente em si não tem nada de especial. O que ele pode fazer? Narrá-lo simplesmente? Não, não despertará o interesse de leitor nenhum. Então ele resolve narrar o incidente com uns floreios criativos. E no final do seu trabalho ele mesmo lerá e vai conferir se está bom. Mas bom para ele é bom para ser lido. E poderá melhorar o trabalho se seu juízo crítico estiver funcionando. E vai até onde é possível. Porque retocar muito pode é estragar tudo. E enfim entregar o trabalho ao público leitor. E se vierem entrevistá-lo, caso o conto seja um sucesso, ele dirá que fez o trabalho pedindo em orações que pudesse agradar.

E a sua última oração será de agradecimento a Deus. Claro, seu trabalho é um sucesso. E sem imaginação.

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Vida Espiritual

Escrito 27/01/25 10:04

Devemos manter nosso espírito sempre vivo. Para isso devemos ter sempre um livro aberto ante os olhos. Não necessarariamente um livro nosso. O que temos de autor que atende a todo e qualquer gosto no mercado de livros. Como há autores que escrevem sobre tudo, há também leitores que lêem de tudo. Isso ainda não está na mira de algum espirito destrutivo. Ao contrário, é só escolher nas nossas livrarias virtuais. O que os livros pedem é preparo do leitor para que ele não diga que foi enganado. Os livros à venda trazem sinopses que resumem o seu conteúdo. Mas, paro por aqui. Para não dizerem que sou um vendedor de livros. E sabem? Na minha juventude eu já fui vendedor de livros.

Agora lendo o leitor terá vida espiritual. E sentirá aquela vontade de escrever. Assim o leitor é um escritor em potencial. E se for promovido de leitor a escritor, deverá ser sempre criativo. Qualquer público é exigente, e o leitor terá que satisfazer a sua ambição. Ser ou não ser escritor. Terá que ser um bom leitor.

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Demorando-me na Apreciação

Escrito 26/01/25 06:59

Estava pensando no que escrever aqui hoje. E acabo de ler a crônica O ENIGMA DO POETA LOUCO. E me veio à mente ao que dar valor. Mas não digo dar valor econômico. Digo dar valor literário. O caso é que eu sei o quanto é difícil ler tudo o que se publica. Então, eu parto desta crônica, que segundo está escrito nela mesma, é uma crônica de um fato que ocorreu numa cidadezinha de cinquenta mil habitantes. Que seja. Imagino que seja bastante assustador ver surgir um poeta louco de moto lá. E mais ainda imagino, a coragem do cronista. Mas, tudo somado, estão na mesma área, a da literatura. E eu perguntaria houve arte na crônica, e respondo que houve. E quanto à novidade? Há criação, o caso é novo.

E com palavras simples o cronista nos conduz do princípio ao fim, num suspense tal, que prende nosso interesse. E é uma crônica, que não se deixa fazer de conto. Demorei-me aqui nestas considerações porque pensei que o autor da crônica mereceu estas linhas aqui. E por último, nossos interiores devem estar cheios de bons escritores.

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A Arte da Palavra

Escrito 25/01/25 06:17

Um escrito inspirado pode não ser reconhecido como Literatura. Mas, na verdade, reconhecimento depende muito do tempo histórico. Ainda mais nestes nossos tempos que não têm uma escola literária. Uma escola literária com um nome e com caracteristicas próprias. Que a distinga de todos os escritos que não se suponham literários. O que eu tenho visto é um monte de escritores jogar incenso sobre a palavra. Agora, a palavra, uma carta comercial contém palavras, e etc. E o que tem uma carta comercial a ver com a arte da palavra|?

Claro que fazer da palavra escrita uma obra artística não é um jogo de facilidades. O que eu tenho visto é que os escritores estão saindo de uma fase de obscurantismo. Os que querem ser lidos já, vão escrevendo o que se lhe dá. Inventam que estão seguindo um ou outro artista da moda. E se pegar, pegou. E onde vai parar tudo isso?

A questão não é uniformizar a arte da palavra. É talves dar a chance à leitura do nosso passado literário. Porque temos sim um passado literário. Seguir um músico da moda, é dar a ilusão ao leitor de que ele sabe. E não é assim. Também não existe a arte didática. Nem a arte de esquecer tudo o que já foi feito.

Onde estará o erro? Pode estar nas salas de aulas, mas nem tanto. Pode estar na falta de estímulo à leitura, o que eu acho mais provável.

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Um Improviso é Possível?

Escrito 24/01/25 14:58

Claro, que estou pensando em Literatura. E me perguntando se um improviso é possível. Porque nunca li que um autor tivesse escrito de improviso. Mas vou confessar que neste momento eu improviso. Claro, que o meu improviso segue um ritmo que me pertence. Me pertence na medida que tenho o costume de escrever. E quem tem o costume de escrever, pode se metar ao improviso. Só que não sabe se vai ficar bom. E como eu não sei se ao final este texto estará bom, eu me vigio. E vigiando-me eu às vezes paro e releio o que escrevi. De modo que o meu improviso está longe de parecer com o belo improviso de um músico do jazz. Mas a minha tendência é obedecer à beleza da reunião das palavras. E as palavras são belas quando o resultado dá um efeito de beleza estética literária. E para conseguir a beleza estética literária eu li muito, ontem, anteontem e hoje. E agora eu me retiro deste palco das palavras para ler mais.

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OS SENTIMENTOS PESSOAIS

Escrito 23/01/25 11:55

Escrever, diziam os mestres, exige sempre imaginação. Eu os contrario. Nem sempre, depende do que queremos expor no nosso escrito. Se só queremos expor um sentimento, no sentido de descrevê -lo, exige-se a a habilidade de conhecer o ser humano. De conhecê-lo tanto que sabemos o que sente, quando sente, e etc. Falo isso porque em A Sua Vida é Excelente tento falar da dor da perda. O texto A Sua Vida é Excelente está aqui hoje. É preciso bastante tato para saber o que o outro sente. E mais ainda se vamos poder escrever o que o outro sente. É, porque nem sempre somos íntimos do outro. E eu falo da dor do luto. Embora O nosso poeta CARLOS DRUMMON DE ANDRADE diga que não devemos escrever sobre o que sentimos, eu o contrario. Não consigo ser frio, eu sinto, você sente, todos sentimos.

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O Papel da Imaginação

Escrito 22/01/25 08:25

A convivência humana é necessária a um escritor. De há muito eu leio que ele não deve se fechar numa torre de marfim. E convivendo muiito ele aprende. Aprende e sofre. Mas também sorri feliz. E aprende principalmente a imaginar. E imaginando e lendo e escrevendo ele se torna escritor. Agora se vai ser famoso e rico é outra estória. Para este último caminho nenhuma teoria serve. Mas falando-se no papel da imaginação, é um papel de importância. Mas se dá a ele um aprendizado natural. A imaginação figura entre os dotes intelectuais quase que naturalmente. E considero que a ela se dá o nome de dom. E quem tem o dom o preserva. Não faz uso dela abusivamente. Guarda-se a imaginação para as horas de sossego. Quando no escritório se prepara para escrever algo. O resto é a técnica da escrita. E felicidades.

A imaginação pode-se aprender convivendo.

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Começar

Escrito 21/01/25 05:21

Muitos homens e mulheres começaram nas Letras rabiscando numa folha de papel algumas palavras. Daí tiveram alguma idéia do que escrever e foram escrevendo e hoje não param. Não é que o estímulo fosse o dinheiro, porque não era. Quem tem o hábito de ler, de ler entrevistas e etc. pode ver que os autores se queixam de injustiças e tais. Uma destas injusticas é que o dinheiro que ganham ou é nenhum ou é pouco. Então, esqueçam o dinheiro e comprem livros. E leiam livros. Tem gênios da literatura por aí que dizem que leiem de tudo. Não é de desestimular tal hábito não, pois a leitura leva a criar cada vez melhor. Mas uma hora o tal gênio desponta citado por algum astro. Pois que a literatura também tem seus astros. Os astros em tudo nos chamam a atenção para a existência de sóis.

Eu estava folheando um livro de entrevista. O livro era de palavras de Darcy Ribeiro e do escritor João Antônio. Dois astros, um vindo da nossa elite e outro vindo de nosso povo. Resolvi ler o tal livro. Achei-o no final brilhante. E esclarecedor.

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JULGAR O CONTO

Escrito 20/01/25 08:59

Na verdade, teorizar sobre o conto é difícil e fácil. Se eu pensar no que tenho escrito, tenho em minha defesa a frase de Mário de Andrade: "Conto é tudo o que o autor chama de conto." A diferença é que Mário de Andrade é um mestre do passado e eu estou vivendo é agora, Então nas minhas frases sobre o conto penso que poucas serão válidas. Mas normalmente o julgamento do autor sobre seus escritos é muito suspeito. E às vezes errôneo por causa da vontade do autor de estar certo. Mas eu aprendi na convivência na Faculdade que ninguém é dono da verdade. E eu não sou dono de verdade alguma.

Dou meus palpites sobre o conto. Principalmente porque escrevo contos. Agora, não sei se os meus contos podem me levar a um lugar de excelência. Aqui é que eu digo: quem julga melhor é o leitor. Isso é óbvio.

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Pensar uma Estória

Escrito 19/01/25 04:51

Exatamente, pensar uma estória. Para se inventar uma estória devemos primeiro pensar. Pensar em alguma coisa, Que desemboque numa narrativa. E tendo a narrativa, precisa-se de um mínimo de verossimilhança. Verossimilhança é exatamente o que a palavra diz: semelhança com o vero. A que se refere a estória. E pronto temos o ponto de partida. E para que a estória aconteça é necessário algum conhecimento geral. Porque no geral é que as coisas se diferenciam. E no diferenciar das coisas, podemos tirar daí um caso, ou uma estória. E tudo depende de nossa habilidade com as palavras.

E onde ganhamos habilidade com as palavras? Na leitura e no exercicio da escrita. Quando nós fazemos nossos rascunhos, são nossos exercícios. E deixamos o texto final para ser o texto brilhante. E nem mesmo assim conseguimos. E se está ruim, lançamos ao lixo e começamos de novo. Outra hora.

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Contar

Escrito 16/01/25 09:45

Editado 2025-01-18 10:21:39

Eu há muitos anos ouvi uma canção de Milton Nascimento que dizia: "Para quem quer me seguir..." Achei o verso belo e não o esqueci. E às vezes quando venho aqui eu o canto. Talvez para ter inspiração para escrever no diário. E intitulei a página de hoje de "Contar". Para quem quer contar um conto, não existem regras definitivas. Contar com palavras, ou se tem uma estória para narrar, ou se inventa uma estória. E é mesmo assim. Claro que quem conta um conto, se se tem a intenção de fazer literatura, deve-se ter a habilidade com as palavras. Se se inventa um estória para contar, é válido fazer um rascunho. E do rascunho fazer Literatura. E se se conseguiu fazer Literatura é prova de que se tem talento. A parte final é achar quem reconheça o talento Mas depende do tipo de reconhecimento que se quer.

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PRECISO LER MAIS

Escrito 14/01/25 08:36

Às vezes eu escrevo um texto como quem não vai dizer nada. E ao final eu digo quase como se já tivesse premeditado meu dizer. Mas não é assim, é que escrevo improvisando. Como assim, improvisando? Vou no rastro de uma estória. E sem me corrigir acho no final a estória. É que escrevo e paro e penso o que vou escrever a seguir. Como quem inventa na hora mesma. E isso contradiz às vezes tudo o que eu já disse sobre o que penso da teoria do conto.

Então lhes digo, não podemos ser definitivos sobre a criação literária. Estive lendo a respeito. E cheguei à conclusão de que eu mesmo devo ler mais contos. E vou adquirindo mais e mais contistas, e lendo-os.

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DA LEITURA DA CRIAÇÃO

Escrito 13/01/25 10:25

Escrever, às vezes, me parece que é ler. Tanto que quando passo os olhos pelo meu escrito, e espero para ver se prossigo. E isso é eu leio. E quando prossigo, aplico ao meu texto, tudo que aprendi sobre criar. Mas claro criar é viver um tanto as emoções que crio. E no mais das vezes as emoções quando terminam me dão material para a outra vez.

E normalmente não faço rascunho. O que está escrito suporta é minha leitura. Se estiver bem feito, eu dou um jeito de publicar. E quando tenho por perto que pode ler para ver se está bom, peço para que leia. É-me de grande ajuda.

Eu não sou autosufiente na criação literária. Preciso muito dos meus livros de consulta. E depois é só ver se o editor aceita para publicar.

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Para escrever um conto

Escrito 12/01/25 12:21

Sento-me à minha mesa de trabalho. Papel e caneta na mão. Reflito um pouco antes de começar. E aqui estou eu com o conto na imaginação. Mas não com um conto para lhes narrar. Só quero lhes falar o que me vai na mente sobre o conto. O conto é uma forma de mentira. Mas não a mentira que vai deformar a magia da narrativa. Então, digamos melhor: o conto é uma forma de ficção. Ficção é uma palavra bem melhor. Cabe bem melhor aos leitores de Literatura. Quem lê Literatura de ficção, sabe que o autor passa tempo trabalhando sobre o papel onde imprime o que lhe vai na imaginação. E quando o trabalho está nos finalmente, ele o entrega ao editor.

O conto é uma forma literária. Existe há séculos. Não que eu tenha lido tantos contos. Estava é, há pouco, manuseando um manual de A CRIAÇÃO LITERÁRIA. Não estou aqui copiando palavra alguma. Agora, o leitor que não é ingênuo, sabe o quanto de criatividade, o quanto de conhecimento da língua o autor tem, tudo pelo resultado final. Não falo de julgar o trabalho, mas de admirá-lo. O autor que cria e domina os recursos, sai ganhando. E nem estou querendo definir o conto. Precisaria de muito mais estudo da matéria.

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Quem conta um conto, aumenta um ponto

Escrito 11/01/25 05:23

Todas as pessoas contam estórias e casos. Se um caso ou uma estória destas cai nas mãos de um contista, lá está o conto. Agora, pergunte ao contista como foi que ele fez. Depende do temperamento dele, dizer ou não como ele fez. Alguns desse contos são estudados. Por teóricos de Literatura. Este. sim, poderá dizer da arquitetura do conto. E a mim, me disseram:

- Quem conta um conto, aumenta um ponto.

E tirei minhas conclusões. Quais foram elas? Dei tratos à bola, e vi que um contista deve meditar antes de escrever. Claro, nem sempre. Depende de cada um. Nesse aumentar um ponto, vai muita coisa. A meditação do contista não é demorada. Num instante ele sabe como contar. Se precisa de rascunho ou não, ele jogará o rascunho ao lixo. E o ponto que ele aumentou não saberemos qual foi.

O contista é contista se o conto está contado. Agora, se ele tem talento, não me cabe dizer. Para isso existem os críticos, não devemos desautorizar ninguém. Mas que ao contar podemos aumentar um ponto, podemos.

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Uma Palavra após a Outra

Escrito 10/01/25 10:49

Editado 2025-01-10 10:51:36

Há escritores e escritores. Também quanto à escrita. Há aqueles que quando se sentam, tem já em mente o que vão escrever. Há aqueles que se põem diante do papel em branco e aí é que começam a pensar no que vão escrever. Há escritores que esperam se aposentar do trabalho formal para se dedicarem à Literatura. E nesta vida sempre houve escritores. Inclusive os que escrevem para ninguém ler. E acabam sendo descobertos e publicados. E se o escritor teve tempo para se meter com os estudos, tanto melhor será sua obra. Eu mesmo, que me meto a me chamar de escritor, trabalhei e estudei à noite o quanto pude. Tenho uma obra, que quando me chegam exemplares das editoras remeto para bibliotecas. Mas quando comecei para valer a escrever eu comecei pela palavra puxa palavra. Porque vi esta expressão (palavra após palavra) e a entendi e os resultados foram satisfatórios. Hoje eu digo "Uma Palavra após a Outra." Mas, em suma, os escritores que admiro nunca se disseram preguiçosos. E nisso eu os sigo. Tendo espaço lá estou eu escrevendo. E claro, procuro ser criativo e correto.

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Teoria do Conto

Escrito 09/01/25 09:02

Editado 2025-01-09 09:05:59

Hoje, está cada vez mais fácil e cada vez mais difícil escrever um conto. Eu mesmo não sei se esta teoria inova, ou ajuda a alguém. Então por que a escrevo. Por um simples motivo, para instigar algum jovem espírito. Os jovens espíritos podem estar contidos em velhos vasos, ou até em novos vasos. Mas, não importa. Eu, por exemplo, não me importo com a idade de nenhum escritor. A não ser se tiver de tratar pessoalmente com ele. Claro, as pessoas ainda merecem todo respeito. Mas vamos aos escritos. Quanto aos escritos, há até mais legislação para protegê-los. E, óbvio, isso por que os escritos literários estão aí, expostos. No tratamento pessoal, há escritores que cada vez mais se recusam a dar entrevistas. E devem ser, com eu já disse, respeitados. Há aqueles autores que dizem uma vez só:

- Eu leio muito!

A lição a ser aprendida é que o candidato a autor deve seguir seu exemplo, ler muito. Livros de contos é o que não falta no mercado do livro. Agora se depois destas poucas palavras ainda se estiver à espera. À espera de uma fórmula pronta. Pronta para o que? Para se escrever um conto. É porque falta a aptidão para contista.

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A Idade

Escrito 08/01/25 11:30

O que eu aprendi sobre idade em literatura e arte é que em literatura como arte não tem idade. O começo é aquele em que o autor decide se manifestar. Acontece que os artistas de palavra nem sempre têm um pronto reconhecimento. Mas este reconhecimento quem garante é o público leitor. E isto é assunto que nos faz pensar em quanto tempo leva o autor. Uns para serem aceitos, outros para alcançarem o sucesso. O que faz com que muitos jovens desistam logo de ser artistas da palavra. Agora, se o apelo da palavra no espírito do escritor for muito forte ele não verá dificuldade nenhuma em escrever. Quanto a mim, aprendi muito sobre este apelo, comigo mesmo. Vou ter que me referir a minha estória pessoal. Sem detalhes. É uma estória pessoal sem muito sabor.

Mas antes de me lançar, tive seis empregos. E assim sobrevivi. Porque para mim a arte da palavra foi difícil. Mas até hoje ninguém conseguiu mudar minha opinião. A arte da palavra não me garantiu a sobrevivência. Tive que trabalhar formalmente. E sobrevivi a muita coisa. Me perguntaram depois de tudo: está valendo à pena? Eu digo como resposta que sim, está valendo a pena. E tenho tempo para me dedicar à arte da palavra. E já não sou novinho.

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A Página em Branco

Escrito 07/01/25 11:09

Creio que os escritores se vêem diante da página em branco. Claro, alguns dizem que se angustiam, outros dizem que num instante escrevem. E assim vai.

Mas o que é certo é que todo escritor se vê pela primeira vez bem diante da página branco. E sua mente dá tratos a bola. Para não plagiar. Para correr de todos os perigos que a escrita corre. Um escritor também tem seus medos. Mas os que alcansam algum prestigio estão sempre rezando. Porque para eles todos foi difícil conseguir ser escritor. Fácil nunca foi.

E sempre a página em branco a provocá-los. A página branco é o maior desafio. Em sendo ele criativo ele vence este desafio facilmente. Mas existe aquele escritor que depois de ter sido lido e conseguido algum prestígio se diz um autor difícil. E existem escritores e escritores. No que eu posso ajudar é que quanto aos leitores existem aqueles que logo descobrem seu autor de cabeceira.

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O Processo Criativo

Escrito 06/01/25 17:54

Editado 2025-01-06 17:58:35

O Processo Criativo é uma expressão criada para os nossos tempos. Creio que é até nova e pega muito leitor desavisado. Desavisado porque ao invés deste leitor ler livros, ele acha que é só criar. Criar do nada, e mostrar seus textos. Falo porque eu recebo em minha casa, a espaços de tempo longos, um sujeito que se pretende criativo na arte da escrita. E na última vez que ele veio me trouxe um péssimo texto. Que ele escreveu sem nem me ouvir. Queixo disto sim, porque o texto era sobre mim. E o texto que ele me mostrou envolvia um pouco de minha estória, muito pouco. E se diz meu amigo, coisa que ele não é. Mas, o Processo Criativo envolve os truques todos empregados na escrita. E assim sendo, é que se vai ver se o escritor vale a pena de ser lido. E aqui eu me pergunto: podemos ler tudo o que se publica? Respondo que não. E o que fazemos? Recorremos à opinião da crítica literária. A crítica literária nos dirá se a obra é obra. E acho até que a expressão O Processo Criativo é uma abertura para que tentemos compreender um autor.

Criativo

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E Deus Salve o Presidente!

Escrito 05/01/25 06:52

Eu disse em algum lugar aqui, que sou sensível à palavra e aos mais fracos de espirito. Por que? Porque os mais fracos de espírito de nosso tempo estão por aí em todos os lugares. Eu, às vezes, passo por eles e não vejo o que eu humanamente possa fazer por eles. Então da minha observação rápida da fraqueza deles, venho e invento uma estória ou outra. Creio não estar cometendo nenhum pecado. Porque Deus nos salve. E depois me pergunto: isto que faço é literatura arte? Quem pode me responder é quem sabe exatamente o que é a arte da escrita. Mas fica aqui este registro do meu esforço.

E Deus salve o Presidente!

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A Leitura e a Escrita em Mim

Escrito 04/01/25 08:47

Estive falando sobre A CRIAÇÃO LITERÁRIA. Ousadia minha. Porque meus estudos também são limitados, gostaria de ter visto mais alguma coisa. Mas para mim, foi o bastante. Em primeiro lugar o que agiu em mim foi a leitura. Desde menino eu ganhava muitos livros e incentivo para ler. De tal modo que demostrei grande facilidade para escrever desde o grupo primário. Assim, ganhei em casa o privilégio de ser chamado de menino estudioso. Claro, os professores então falavam para minha mãe era que eu gostava das Letras e da Filosofia. E realmente estive frequentando um curso de Filosofia na FEDERAL. Curso que abandonei. E brevemente estive também num curso de Letras, na CATÓLICA. Quando digo FEDERAL, refiro-me á UFMG. E quando escrevo CATÓLICA quero dizer UNIVERSIDADE CATÓLICA. Não abandonei nenhum destes cursos por outro motivo a não ser a minha falta de persistência. De modo que eu nunca seria um grande escritor, a depender do meio social em que eu vivia. Mas isso não me atrapalharia. Eu era um cidadão da classe média, e o sou ainda hoje. Para quem pensa que é-me mais cômodo continuar sendo um cidadão da classe média, pensa tolice. Sempre tive obrigações em casa. E as cumpri. Com o coração satisfeito. E mesmo assim eu fiz um bom currículo. Que me vale agora. E a leitura e a escrita em mim me valem agora.

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A Criação Literária

Escrito 03/01/25 09:53

Editado 2025-01-03 09:59:23

Devemos ler muito o que os escritores falam. Eu, por minha vez, li muitas entrevistas de escritores no correr da minha vida. Claro, eu tive tempo. Trabalhei sempre em empregos de meio horário. Hoje, aqui, no descanso da minha vida de ex-trabalhador, não preciso pensar em escola. Já estudei bastante. Estudei Filosofia, sem me formar. E tenho um livro meu preferido: A CRIAÇÃO LITERÁRIA. E penso que nossos melhores autores são aqueles que quando falam a nós dizem o que é a Literatura para eles. Por exemplo, li que Rubem Fonseca deve ter tido que Literatura para ele é tudo o autor acha que é Literatura. Um pouco de verdade tem esta frase dele. Mas na verdade todo autor procurou estudar. E, nisso, dependendo do que ele vive é que sua opinião sobre o que é Literatura às vezes diverge da opinião de um estudioso consagrado. Eu procuro tomar conta do meu tempo. E assim ainda tenho tempo para escrever e ler, e ter minha vida sob controle. E aqui eu fecho para esta pequena dissertação sobre A Criação Literária.

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Da Vida Literária

Escrito 02/01/25 10:41

Hoje quero falar da vida literária. Tenho aproximadamente 20 anos de vida literária. E o que tenho visto? Tenho visto que a cada dia eu tenho notícias de novos escritores. E eu obedeço a muitos limites. Tem a frase de Sócrates: "Conhece-te a ti mesmo." E me conhecendo bem, digo que são inúmeras obras fora do meu alcance. Nem tempo eu teria de ler todas. Mas é bom que assim seja. Que a cada dia surjam novos escritores. Basta dizer dos novos que surgem para supor um país mais alfabetizado, com capacidade para absorver tantos livros! E a felicidade de quem escreve! Esse é o quadro da vida literária,digo obedecendo ao meu limite de conhecer. Não sei se há mais matéria sobre isso. Mas aqui onde moro, uma modesta e pacata cidade do interior de Minas, eu recebo meus livros. Os que adquiro, e os para quais eu colaboro. É o bastante para me manter ocupado o dia todo. E eu veria que a Internet me faz ver um futuro de mais um momento da vida literária. Aqueles jovens que gostam de ler, e não tem recursos para adquirir obras que alimentem o espírito e o divirtam também podem recorrer agora à Internet. Não arrisco a dizer que a Internet é o nosso futuro. O de quem escreve e o de quem lê. Mas que bom seria.

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A Minha Imaginação

Escrito 01/01/25 10:43

Editado 2025-01-01 10:46:35

Houve épocas em minha vida que vivi angústias. Por causa delas sofri bloqueios literáros. O que me levou a jejuar de escrita literária. Não que se eu escrevesse eu poderia ser salvo. Decerto a arte da escrita salvou muitos. Mas a mim o jejum literário fez bem. Assim pude lidar com meus problemas e resolvê-los. O melhor de poder resolver meus problemas sem acusar ninguém ou nenhum outro acontecimento me levou ao ponto em que estou hoje. Feliz. E quando escrevo lido só comigo. Assim evito ter uma imaginação que cause mal. Penso que consigo isso. Agora venho de uma formação de leitura que me faz sensível não só à palavra. Sensível também aos mais fracos de espíritos. E vou imaginando estórias. E Deus existe, eu creio em Deus. Os mais fracos de alma eu não sei o que os leva a certos desatres pessoais. Então imagino. Espero não fazer mal a ninguém. Estrear no papel impresso, só por prazer. Então quando me perguntam, eu respondo: "Eu escrevo porque gosto." Que ter meu conforto pessoal eu o conquistei trabalhando e sendo uma pessoa do bem. E aqui estou, escrevendo. Então quando a empregada aqui de casa me pergunta, eu digo: "Deus recompensa a quem tem fé." Conheço poucos escritores vivos. E até os mortos conheci poucos. Esses todos de que falo, os vivos e os mortos, eram escritores que como pessoas eram muito simples. E a simplicidade sem miséria fazia deles pessoa agradáveis. Com quem eu passava horas conversando. Me ajudou muito a ter imaginação sem adoecer. E para finalizar, desejo a todos um FELIZ ANO NOVO.

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O Que Leio Hoje

Escrito 31/12/24 17:16

Editado 2024-12-31 17:18:09

Em algum lugar eu disse que leio de tudo. Isto foi num tempo em que eu formava meu gosto e tomava conhecimento do que para mim é Literatura. Eu disse para mim, claro, porque a não ser Deus, na Terra ninguém é dono da verdade. E hoje eu garimpo nas livrarias virtuais o que vou ler a seguir. Às vezes eu escolho um autor que já é um clássico e que para mim é desconhecido. E, porque eu escolhi este assunto, o que leio hoje. Na minha opinião o que se lê ajuda a entender o que o autor escreve. Não estou dizendo que sou lido, muito menos que minha obra é objeto de estudo de alguém. Por falar nisso, seria muita pretensão querer ser o que não sou. De vez em quando alguém vem e me pergunta algo. E é só. Mas para fechar o assunto: eu penso que se alguém quiser ser escritor de qualidade deve ser um leitor contumaz. Não digo que eu o seja, eu me esforço na escrita literária. E vou continuar lendo muito. Mas agora lendo segundo o meu gosto.

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Da Inspiração e da Transpiração

Escrito 30/12/24 21:04

Editado 2024-12-31 07:03:46

Há muito tempo eu li sobre a questão da inspiração e da transpiração. E pensei, eu que escrevo, que o escritor costuma ter inspiração para depois transpirar no seu meio de comunicação. Geralmente o meio de transpiração que utilizo é o papel. É onde eu escrevo e reescrevo. Mas me apareceu a Internet, devo confessar, esta Academia de Contos para ser mais claro. E a transpiração exige trabalho. O trabalho de rascunhar quantas vezes for preciso. E enfim encontrar o texto definitivo. Mas, claro, precisamos todos os que escrevem de inspiração. Inspiração: ter uma idéia a desenvolver. Assim surge o tema em que trabalhamos. O que havia naquilo em que li era a diferença entre uma e outra. E já deixei claro qual é a diferença. Outros, porém, costumam dizer que a eles só basta a inspiração. Creio que o mais que têm é um talento diferente. Algo como o que costumam chamar de genialidade. Eu, no meu caso, eu sou um escriba e não quero ser nunca o número um. Para aqueles que ao contrário, e eles tem esse direito, que querem se distinguir, o trabalho a ser feito é muito grande. Então eles transpiram muito. E neste caso, unem-se a inspiração e a transpiração. Anoto isto aqui, porque onde li sobre a inspiração e a transpiração, quem escreveu queria dar a entender que a questão estava em aberto. E para mim, trabalha-se sobre um assunto, e depois sobre o outro. Para ao final dizer-se eis aí: a inspiração e a transpiração. E este texto não quer dizer nenhuma verdade absoluta.

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LER TEORIA

Escrito 30/12/24 06:36

Editado 2024-12-30 13:04:24

Quando eu comecei a ler teoria literária, um mundo se abriu aos meus olhos. E que mundo, um mundo de maravilhas. As várias opções de obras existia ali. Hoje está na moda dizer eu sou seguidor de fulano ou de beltrano. Eu porém vivi o meu tempo. E li e li o que os teóricos da literatura escreveram. E um contista de renome disse teoricamente: "É preciso cuidado porque um autor se trai." E nem por isso este autor perdeu seu lugar. É que no ato da criação nós autores temos de nos preparar às vezes para dar satisfação ao nosso público. Eu, por exemplo, escrevo neste diário. E porque quero. Mas eu tive um amigo que escrevia também e me mostrou alguma coisa dele. E ele se explicou:

- É tudo mentira!

Eu o corrigi:

- Não diga assim, diga "é tudo ficção".

Tal como os autores de ficção cientifica se dizem que o são. Mas os escritores de ficção só? Os autores dormem sonhando em cada qual se tornar um HOMERO da atualidade e criar seu ULISSES.

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A Minha Formação como Autor

Escrito 28/12/24 09:58

Editado 2024-12-29 13:46:04

Pode parecer excesso de vaidade, mas escolhi para hoje, falar sobre a minha formção como autor. Seria absurdo dizer que nasci lendo. Claro que não nasci lendo. Mas leio muito desde menino. E nas escolas por que passei, eu tinha imensa facilidade de escrever. Além de sofrer como pessoa atração pelas coisas que eram feitas no mundo da arte. Perguntarão então porque eu não estreei como autor mais cedo. Simples, eu nunca me julguei um dos grandes. Mas que tem isso, já me perguntaram isso. É que eu sendo um pequeno nunca tive segurança como escritor. Agora, aposentado e mais maduro, descobri esta Academia, e vou escrevendo. Para começar hoje, vou dizer que das minhas leituras eu ia deduzindo que um conto pode ser escrito só de imaginar alguma coisa. O negócio é colocar esta alguma coisa como forma de um conto. Acho que não compliquei nada. Como forma de um conto, escrever o conto. Não vejo a dificuldade. E saber o que é ficção e o que é a verdade do dia a dia. Vou só dizer uma coisa: a verdade do dia a dia muda de um dia para o outro. E qual a intenção minha ao escrever isto aqui no meu diário? Simples, também. A minha intenção é só ajudar. E não que eu tenha crescido como autor. Não, aprendi a ajudar sendo ajudado. E para escrever uma boa estória, eu aprendi lendo contos. Mas não vou dizer que só li contos. Numa das fases da minha vida eu li de tudo. Ler é muito importante para um autor. O autor enquando descansa, lê.

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Deixei para Quando eu Aposentasse

Escrito 27/12/24 09:50

Louvável num ser humano, seja de que sexo for, é a famlia que o apóia. Mais ainda quando ele se faz reconhecer. Porque tem aquele ditado, "santo de casa não faz milagres". Eu digo que em muito casos faz, sim, milagres. Se ele colhe o que planta: o bem, faz sim milagres. Porque um homem ou mulher sábios sabe que vai envelher. E cada história de família é um história diferente.. Mais ainda quando ele ainda é capaz de intuir isso. Daí ele ou ela vai crescrer humanamente e os seus gostos de fazeres vai se realizar. Eu o digo por experiência própria. Aos dezoito anos de idade eu quis ser escritor.Mas tive que trabalhar. Não havia escolha. Eu fui para o trabalho. Não há nada de dolorido no trabalho humano. No livro Gênesis da Bíblia damos com a expulsão de Adão e Eva do paraíso. E somos todos destinados a trabalhar para nos alimentar. E uma lei brasileira nos diz que um dia vamos nos aposentar. A aposentaria minha acabou pertencento á palavra escrita,essa palavra que ora escrevo. Escrevo aqui que para mim escrever é arte. Aquele velho conceito de que arte é para mostrar a todos, sei não... Escrevo à procura da poesia. E se houver poesia no que escrevo, tanto melhor. E viva a arte da escrita, porque nela somos sinceros, sem ficar atormentanto outrem com a nossas mazelas pessoais. E eu amo minha família.

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A Nossa Língua Portuguesa Brasileira

Escrito 25/12/24 08:27

Editado 2024-12-25 09:06:37

A língua que falamos e que usamos para escrever a nossos familiares quando estamos longe de casa, é aberta. Ela nos oferece um vasto leque de opções. Opções estas que fazemos às vezes por instinto. O mais famoso destes instintos é o instinto de nacionalidade, que eu confundo com o instinto de brasilidade. Mas não sei me explicar. Talvez seja grave, isto. Não sei. Então venho e registro o fato neste diário. Diário nos servem para muitas coisa, inclusive para anotarmos um fato que nos ocorre. E me ocorreu este fato na mente, a nossa língua portuguesa brasileira é aberta. Aberta como? Aberta porque quando não encontramos nela uma forma de expressão que nos explique, ela está aberta a aceitar uma expressão estrangeira. Uma expressão estrangeira que nos completa no nosso modo de ser brasileiro. E ainda temos no nosso Brasll continental muitos regionalisnalismos. Que os estudiosos da língua nos dão o seu parecer, e quem sou eu para tanto, apenas leio obras literárias que acaso eu possa.Cada um deles com seus modos de expressão.

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De Prêmios e de Fama

Escrito 24/12/24 17:20

Editado 2024-12-24 17:25:53

A nossa sociedade é bastante tolerante. Digo-o porque sempre trabalhei muito, antes de poder escrever. No trabalho, enquanto eu executava minhas tarefas eu não lia, mas nos intervalos de uma tarefa à outra eu lia e muito. E não esquecia o meu trabalho. De modo que no outro dia, lá estava eu pronto a fazer o meu trabalho de rotina. E nos fins de semana, com a carga de minhas leituras, eu escrevia os meus textos literários. Claro, cada qual dos escritores de minha geração faziam o seu próprio método de se tornarem escritores. Uns queriam aparecer logo cedo, ali pelos 18 anos de idade. E as premiações não podiam ser julgadas injustas. Simplesmente porque bastava o concorrente expor seus textos à banca do júri. E aí, não era nem o próprio autor que dizia que era pior ou melhor que outro escritor. Creio que já me fiz bastante claro no que quero dizer. Por exemplo, concorri eu a alguns prêmios que não ganhei. Na hora ficamos tristes, mas depois pensamos bem, meu texto estava lá, ombreando com o outro autor. E o júri não me conhecia nem conhecia o outro. Entaõ que nos conformemos. Porque nos resta a preferência do leitor, na hora em que ele entra na livraria e adquire um livro. Pode ser o nosso livro.

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Não Podemos nos Esquecer dos Mestres

Escrito 23/12/24 08:14

Editado 2024-12-24 17:22:30

Eu estive pensando sobre o que me leva a escrever contos e poemas. E não soube me responder. Mas eu sempre tive vontade de criar literariamente. E de repente me começaram a sair o que escrevo. E foi um amigo meu quem me deu a maior força. Ele me conheceu nos tempos em que o convidei para comigo criar o jornal mimeografado Transeunte. O jornal não passou do número único. Faltaram leitores. O amigo se foi para outra área de atividade. Se foi depois de ter tentado alguma coisa em Belas Artes. Eu, por mim, rezei muito para não acontecer comigo o que aconteceu com ele. Com ele a força criativa se esgotou. Isso ele próprio me contou. Eu persisti no meu caminho de escriba. E aqui estou, fazendo este diário. Acho que o que eu queria escrever no meu diário era isso, nós todos se persistimos em alguma coisa, sai. Não me imagino glorioso em nada. Mas a conquista de pequenas coisas me é importante, muito. Isso me alegra também. Ás vezes eu penso nos grandes escritores, e o que faço? Eu vou até eles, pego o que eles escreveram e leio. E confesso, eu os chamo de mestres. E eles são mesmo meus mestres. E por hoje é só.

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Um Dia não Literário Começa

Escrito 22/12/24 04:41

Em primeiro lugar, eu desejo a todos um feliz Natal. Agora, eu acordei um pouco de mal humor. Foi só vir para cá, já melhorei. A palavra escrita representa para mim uma presença, uma espécie de outra alma. Com quem conviver. À medida em que vou escrevendo meu ego se desdobra, vira outros egos. E sou obrigado a conviver comigo e com outros, meus personagens, que às vezes sou eu mesmo quando falo de mim. Mas quando crio estórias e dou nomes a meus personagens, só vou saber quem são meus personagens depois deles criados. Claro os personagens que crio têm sua ambiência própria. E o que eu chamo de ambiêcia própria são as circunstâncias em que os personagens estão envolvidos. Isto me ajuda inclusive a interpretar meus próprios textos, e se estiverem falhos dar-lhes mais substância. E eu me compreendo bem. Eu intitulei esta página de Um Dia não Literário Começa, e escrevi. Não sabia ao certo no que ia dar minha escrita. E não foi tão não-lilterária assim.

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A Escrita é Solitária

Escrito 21/12/24 12:30

Editado 2024-12-21 12:33:35

Estive aqui pensando no que escrever hoje no diário. Vou dar-lhes, aos leitores, um pouco do meu estado de espírito. E começo dizendo que a solidão favorece a escrita. É a ela que eu chamo de solidão criativa. Para não me demorar em explicá-la. Mas usando o método de palavra puxa palavra, aqui vou eu. É muito bom, eu penso, estar sozinho. Posso parar de escrever, pensar e voltar a escrever. Isto não me consome um tempo muito longo, não. Durante o pensar eu vejo minhas possibilidades. E vou falar hoje da coerência. Quando eu era um trabalhador, uma colega vivia me dizendo que era coerente. Certo dia eu lhe perguntei no que ela era coerente. Ela respondeu: na minha insatisfação. Eu pensei e pensei, e vi que ela me criticava, como se eu não fosse coerente. O caso é que ela nem era minha confidente. Ela não sabia se eu era coerente comigo. Eu nem tinha tempo de falar de mim, eu trabalhava muito. Até que um dia eu mandei um texto meu para um concurso, e fui premiado. Baixinho eu pensei: eu também sou coerente. Coerente com o que? Com a minha vontade de ser escritor. E aquilo foi só o começo. E hoje eu considero a todos os que escrevem literariamente, escritores. Não é que esteja dando a mão a palmatória. Nada disso, existe muita gente que deveria ler meus escritos. Não estou me vingando. Só expressando um desejo. Na minha solidão eu crio esta fala por escrito.

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A Internet e a Escrita

Escrito 20/12/24 12:52

Editado 2024-12-21 12:17:57

Hoje eu estive pensando na Internet como espaço para a Escrita. Mas espaço para a Escrita Literária. Primeiro, vamos ver a Internet. Eu estou especialmente agora num espaço da Internet. Um espaço dela reservado à minha escrita. E, a ilusão pode ser a minha, quando eu estou aqui eu faço o possível para me esmerar escrevendo. Porque quando esperamos que outrem nos leia é necessário que façamos o melhor de nós. E não é porque a censura caiu. Isto aliás até acordaria outras demandas para o escritor. Mas não vem ao caso falar disto. É que surge outra necessidade, a necessidade de sermos autênticos. Assim não abusaríamos do espaço oferecido de graça. E por falar em graça, o literário sempre exigiu bom gosto e graça ao exibir-se. Até mesmo pela Internet. E pela Internet o que muda para mim é o surgimento de uma ou outra idéia nova. Então poderei ser mais criativo. E nesses tempos em que se fala de Escrita Criativa deve-se, eu e você, procurar lermos mais.

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A Questão da Invenção e da Novidade

Escrito 19/12/24 07:55

Editado 2024-12-19 15:14:29

Quando um texto se propõe a ser novo em Literatura, tem ele que ter algo de especial. Algo que chame a atenção até dos críticos. Ele sendo novo, os que o estudam vão dizer o que ele traz de novidade. Isto é uma coisa que não se traduz em Literatura por intencional. Ou é? Eu não sei. Leio muito e li ontem um texto, que o autor o chama de crônica. Tratava a tal crônica do autor sem leitura. E dizia que o autor sem leitura chega a um ponto que não vê saída e vai procurar os livros, escritos, digo eu, por mestres. Por mestres que não tinham a intenção de ser mestres. E aí aquele autor sem leitura se torna um autor com leitura. Mas só que depois de ter ido atrás dos livros, começa a inventar seus escritos. Aqui está a invenção, e após a invenção, se o autor for talentoso, virá a novidade. Esperando ter sido compreendido, despeço-me querido diário.

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SOBRE LEITURAS

Escrito 18/12/24 08:00

Editado 2024-12-18 08:01:38

É obrigação de um autor ter muita leitura. Isto não garante que ele seja um excelente autor. Mas permite a ele ter uma noção dos caminhos por onde andará. E quiçá o tornará um perspicaz autor quando ele se manifestar como escritor. Foi pensando nisso que eu hoje estive pensando em algumas das minhas leituras. E me lembrei de depoimentos de escritores que eu admirava, que andei lendo. E uma dessas falas era a que respondia à pergunta: Qual é o mais difícil de escrever? O conto ou o poema? E o autor disse: Depende da hora em que estou escrevendo. Muitas vezes vi a mesma pergunta ser feita a outros autores. E, claro, as respostas eram diferentes. E cheguei à conclusão de que todas as respostas só me ajudariam se eu medisse através das minhas leituras a experiência do autor. Aquele autor com mais textos escritos por ele, teria mais autoridade para dizer qual era o mais difícil.

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UMA PROMOÇÃO NA CARREIRA

Escrito 17/12/24 05:51

Muito me satisfaz ser chamado de APRENDIZ. E por que? Há aquela velho dito que diz de alguém que tem o mérito nas letras: É um Aprendiz de Feiticeiro. Por isso venho aqui agradecer. Recebi só o nome de APRENDIZ. E é muito para quem começa. Eu entendo que para tal tenho que ser habilidoso no contar algum episódio. Não sei se estou certo. Mas foi depois que escrevi REZANDO PELA PAZ que me deram o nome de APRENDIZ. Muito me engrandece tal fato. Eu estava aqui pensando no que escrever nos Diários. E agora só me vem este agradecimento. Muito obrigado! Agora, depois de agradecer, e de ter-me confessado que começo, começo aqui na ACADEMIA DE CONTOS. Pois fiz aproximadamente 20 anos de atividades literárias. Sem tolas vaidades, me despeço. Até mais.

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Estórias Inventadas ou Acontecidas

Escrito 16/12/24 08:58

Há alguns anos atrás Carlos Herculano Lopes lançou uma estória escrita e esclareceu: É uma estória inventada. E por isso fez o maior sucesso. Não sei se seus leitores eram gente esclarecida, para quem estória inventada é ficção, ou não. Mas desconfio que a maior parte dos leitores de ficção estavam cansados de livros que tentavam aproximar seus conteúdos da realidade. Ora a nossa realidade é de gente sofrida. Gente sofrida que quando lê um livro de ficção procura alívio para suas dores. Portanto quando vê nas vitrines das livrarias algo novo e destinado ao prazer de ler, ávida o consome. Parabéns Carlos Herculano Lopes, mesmo que com atraso de anos. Aqui deixo registrado que o jornalista Herculano Lopes acertou em cheio. Ficção se inventa.

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20 ANOS DE ESCRITA LITERÁRIA

Escrito 15/12/24 19:27

Editado 2024-12-15 19:30:37

Faltanto uma quinzena do mês de dezembro para encerrar o ano, estou ainda comemorando 20 anos de vida literária. Digo simplesmente que neste tempo experimentei o grande prazer de escrever. Remeti também para bibliotecas volumes com textos meus. Na minha vida, conheci um texto, que ganhei de presente de uma namorada, que era dedicado ao leitor desconhecido. Só não dediquei meus textos aos leitores desconhecidos, porque é óbvio que ao publicá-los estamos nos dando ao desconhecido. Só nos cabe escrever no capricho, para que os leitores se deliciem. O que me cabe enquanto escritor é esperar que eu tenha 50, 10 ou 5 leitores. Aqui dizendo isto estou imitanto o bruxo do Cosme Velho, só que sem a genialidade de Machado de Assis, a quem admiro até hoje. Mas procuro dar um pouco de mim aos meus textos. E confesso que me foi difícil publicar meus textos em papel e tinta. E há pouco tempo estou aqui, na ACADEMIA DE CONTOS. Que Deus me proteja. Porque o mundo da Internet me é novidade.

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UM POUCO DE LEITURA

Escrito 15/12/24 14:24

Editado 2024-12-15 14:29:39

Hoje, quando se encerra a 1a. quinzena de dezembro de 2024, eu li um pouco. Li algumas páginas de FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA OCIDENTAL. Nestas páginas me detive mais em Filosofia da Vida, e deixei a Filosofia da Existência para outro dia. Li também Escrita CRIATIVA. Deixei muitos livros para folhear depois, em busca de alguma novidade. E escolhi estas páginas para registrar uma queixa minha. Meu temperamento não se adapta a este modo de vida competitivo em que vivemos. E por que? Simplesmente porque ao invés de convivermos com nossos semelhantes, nos limitamos a saber dar respostas e fazer perguntas rápidas demais a eles. De modo que não os conhecemos depois que eles vão embora. Mas este não os conhecemos, para mim tem muito a ver com o supérfluo. Como se todos nós soubessemos que a morte pode nos visitar a qualquer momento e a eternidade não existisse. Então eu pergunto: Como é que eu tenho nas minhas estantes a obra completa de MACHADO DE ASSIS? Lembrem-se todos que vivemos num grande país que tem sua História registrada nos anais de História. E que nós mesmos temos nossa história pessoal. Preservando estes valores podemos viver em paz com a idéia de que construimos também, com nosso pouco, a História e tudo mais.

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