Diário de Aristides Dornas Júnior

Não Podemos nos Esquecer dos Mestres

Escrito 23/12/24 08:14

Editado 2024-12-24 17:22:30

Eu estive pensando sobre o que me leva a escrever contos e poemas. E não soube me responder. Mas eu sempre tive vontade de criar literariamente. E de repente me começaram a sair o que escrevo. E foi um amigo meu quem me deu a maior força. Ele me conheceu nos tempos em que o convidei para comigo criar o jornal mimeografado Transeunte. O jornal não passou do número único. Faltaram leitores. O amigo se foi para outra área de atividade. Se foi depois de ter tentado alguma coisa em Belas Artes. Eu, por mim, rezei muito para não acontecer comigo o que aconteceu com ele. Com ele a força criativa se esgotou. Isso ele próprio me contou. Eu persisti no meu caminho de escriba. E aqui estou, fazendo este diário. Acho que o que eu queria escrever no meu diário era isso, nós todos se persistimos em alguma coisa, sai. Não me imagino glorioso em nada. Mas a conquista de pequenas coisas me é importante, muito. Isso me alegra também. Ás vezes eu penso nos grandes escritores, e o que faço? Eu vou até eles, pego o que eles escreveram e leio. E confesso, eu os chamo de mestres. E eles são mesmo meus mestres. E por hoje é só.

Tags:

Comentários (0)

Ninguém comentou este diário ainda. Seja o primeiro a deixar um comentário!