Quando vou escrever um conto, eu sei que não sou dos mais brilhantes. Mas eu coloco uma palavra primeiro na página. Depois penso e procuro ter uma lógica razoável para prosseguir. E vou verificando se o que eu conto tem verossimilhança. E aqui eu confesso: sou um escritor que gosta de dizer que é da velha guarda. Prezo muito certos valores. E por aqui chega desta dissertação.
Já li muito depoimento de contista sobre o escrever um conto. Acho importante ler os contos e as entrevistas de quem compõs os contos. Com os autores a gente aprende muito. Nada de desconfiar deles. Porque cada um diz o que pode dizer.
E este é um elogio sincero a quem escreve para o nosso deleite. Porque eles gastam parcelas do tempo deles para escrever os contos. E quem escreve deve mesmo ler.
Principalmente os que precisam ser influenciados pelos contistas mais velhos. Ser influenciado não é vergonhoso de modo algum. È até salutar, sinal de que entendeu o que leu. Eu gostaria de lembrar os nomes de contistas brilhantes. Acho que lembro: Edgar Allan Poe, Ernest Hemingway, o nossso Machado de Assis e quem mais? Ah, Guimarães Rosa. São textos altamente bem elaraborados os deles.