Ontem eu disse que agora estou lendo os escritores de ontem. Não é que eu despreze os de hoje. Venho me explicar um pouco. O caso é que eu tenho um critério muito pessoal para escolher o que ler. Contanto que o escrito não venha me pertubar o espírito, como por exemplo, com velhos problemas que a humanidade carrega nas costas. Porque esses problemas quem pode resolvê-los os adia. E eu procuro nesta altura do meu tempo a calma e o sossego.
E o que é importante para mim é que eu estou escrevendo. Esperei a vida inteira um espaço onde colocar meus textos e agora os estou encontrando. E todos estes espaços estão me vindo pelas Academias. Inclusive esta ACADEMIA DE CONTOS, que prezo muito.
Aqui mesmo encontro os novos e os novíssimos. E os chamo assim não por desprezo. É que aprendi a denominação e a emprego para elogiar os novos e os novíssimos. Que eles não deixam de contribuir para a vida do espírito, e nem deixam de fazer sugestões para os escritores vivos. E que eles vivam.