Pega-se papel e caneta e escreve-se uma palavra. Lemo-la e refletimos sobre seu significado. A seguir anotamos o que ela nos sugere. E daí em diante anotamos, uma a uma, as idéias e os possíveis fatos que tudo sugere. E aí está nossa primeira idéia de um conto. Agora é só contar a estória.
Agora, se somos bons contadores de estória o saberemos. De uma forma ou outra. Eu nunca coloquei um conto meu à venda, pelo que eu saiba eu colaboro com algumas publicações coletivas, e não ganho um tostão. Mas me delicio de pensar que escritos meus são lidos. Senão, porque a publicação?
Mas, afirmo, o prazer maior meu é escrever. Estando escrevendo eu me esqueço da vida e de tudo o mais. E não acredito que escrito meu mereça atenção demorada. Então, escrevo e me dou por satisfeito. Tomara que não esteja ofendendo ninguém.
Por que digo estas coisas? Digo-as, só isso.