Um grande autor de minha terra dizia que o autor se trai. E dizia um jornal também de minha terra que hoje tudo é mais perigoso. Eu contei hoje o meu conto e vim me explicar. "A Intriga" é o meu conto. Como conto não passa de uma peça de ficção. Eu juro que não me traí. Mas que tudo é perigoso hoje, é.
Eu não quis dizer que até o amor é perigoso. Claro que não. Mas que as mulheres hoje estão mais exigentes estão. Espero que me comprendam. "A Intriga" não é um conto autobiográfico. E nem eu soube de nenhuma intriga. Esses são alguns dos perigos da narrativa ficcional. Que ninguém use a trama do meu conto para resolver situações pessoais.
Uma leitura bem feita coloca é a imaginação do autor em xeque. Porque o leitor de hoje também é exigente. E fica esta reverência minha aos leitores do meu conto.