Eu brinco com as formas, com os planetas e os mundos
Brinco com o cosmo, com os incertos e os seguros
Jogo com cartas, com quebra-cabeças e com dados.
Um dia lhe dou no outro te tiro o agrado.
Finjo ser poeta e com minha maestria
Coordeno tudo e todos com uma pitada de magia
Um dia deixo aqueles tristes felizes,
No outro ordeno outras diretrizes.
O pobre eu faço rico se eu bem entender,
O rico eu faço pobre sem ao menos um porquê
E ouço aqueles que questionam
De onde eu vim, e quem eu era antes de nascer.
A natureza, sou eu quem coordeno
A razão, sou eu quem ordeno
E o ser humano?
Alguns pensam que escrevo os destinos
Outros me anulam e apresentam a coincidência
Eu confesso que sou tanto tudo
Que comando apenas o início de sua existência.
Agora vamos combinar, façam o que bem entender,
Escolha respeitar antes de ofender,
Caso apertar me chame, mas lembre-se:
Tenho mais o que fazer!