Ela veio de mansinho, chegou ao pé da cama. Eu estava acordando de uma tranquila noite de sono. Olhei-a e sorri.
Ela me beijou a face direita. E eu então disse a ela:
- Faz muito tempo que está aí?
Ela respondeu:
- Não, entrei no quarto agorinha.
Então nos calamos. E eu vi o que nos unia. Um sentimento bom por estarmos juntos.
Estávamos juntos e unidos os dois. Não era nada mais que o amor de dois seres.
Então, pensando nisso, eu disse:
- Que nada venha a destruir nosso amor.
Ela sorriu. E deu mais um passo e sentou-se na cama. Eu segurei a mão dela. Uma mão macia e delicada. Igual áquela mão não existia outra. Eu não hesitei:
- Querida, sabe, fomos criados um para o outro.
Ela então falou:
- Acordei e fui preparar o café da manhã. Venha agora.
E em pouco tempo estávamos sentados à mesa do café da manhã.
E esta cena se repetia sempre. Eu dormindo nem percebi ela se levantar da cama. Acabei o meu café da manhã. Ficamos os dois a conversar.
E então nos calamos. Nos olhamos. Não havia novidades àquela hora para e nem entre nós dois.
Nem eu, nem ela tínhamos de ir trabalhar. Era feriado.
Conforme nós dois havíamos combinado, fomos os dois ao parque. Para nos divertir.
E nos divertimos muito. Chegamos em casa de volta, abraçados. Já em casa, eu agradeci a Deus por ver na face dela um largo sorriso.
Esta estória pode parecer banal. Mas creio que deixa de o ser pelo fato de ser uma estória verdadeira de amor.