O contador de casos sou eu, aqui hoje presente. Estive ausente ontem e isso me doeu. Mas, tudo bem. Me desculpem os leitores.
Claro que eu escrevi os leitores. Porque quem escreve está se comunicando. E se comunicando com outrens.
Mas, vamos lá. Eu pensei nos meus leitores. Como quem os quer bem. E quem quer bem ama.
Eu estava entrando na adolescência. E havia entre as meninas do meu círculo uma brincadeira.
Era a brincadeira da flor que a gente ia despetalando. Despetalando e dizendo:
- Mal me quer, bem me quer.
E às vezes começava aí até um namorico. Para que vocês vejam;
O amor está sempre presente e nos perpetua enquanto espécie.
E nossa espécie só é desprezível para quem está mal informado.
Eu por sinal, fico uns tempos sem ler jornal impresso. E hoje em dia temos várias fontes de informação.
E a informação é necessária. Até para um contista pequeno como eu. E este texto aqui não chega a ser um conto.
E o fim é este:
Acabei não escrevendo um conto. E todos podem dizer que estou por fora. Mas não estou.
Só fiz um reflexão.