Regozijes, criação imperfeita!
Com o término de tua jornada,
A resposta que desejavas revela-se
Da forma que mais temias:
Não houve amor ou perdão
O suficientes para tu'alma!
Acabou:
Estás aqui.
Conosco.
Comigo.
Entrega-te e aceitas
O desespero infinito!
Tua vez chegou!
Agora é tempo
De cozer o joio!
E te digo,
Pedaço de barro:
Aquele a quem te curvaste,
Louvaste, agradeceste e imploraste...
Também está aqui,
No fogo e no enxofre...
Sentes, infeliz, a Onipresença
Ainda que de uma forma
Ardente, torturante e inexorável?
Recebas, pois, teu galardão
E, para todo o sempre,
Chorai e rangei os dentes!
Amém.