"As pessoas gritavam . Os portões da cidade foram estilhaçados com um poderoso comando de apenas um homem. Eles a olhavam atônitos , pois como poderia um homem destruir a proteção da cidade apenas com uma palavra. Sim, você leu corretamente. Uma palavra estilhaçou o portão.
Mas aquela lingua não parecia pertencer a homens vivos. Nem pertencia aos mortos, pois mortos não falam.
As hordas negras começaram a invadir a cidade. Destruição e morte. E aquele que estilhaçara o portão ria indiscriminadamente. Era bom ver o sofrimento, aos seus olhos.
Mas outra palavra, num tom calmo, foi proferida. Alguém vinha a frente. Um guerreiro imponente. As pessoas o olharam admiradas. As hordas tremeram.
Um golpe foi desferido, tão rápido que a criatura negra mal teve tempo de reagir. Sua espada, com estranhos escritos, brilhou no luar.
_Diga ao seu rei que não volte a incomodar essas pessoas. E você mesmo fique longe daqui...
As palavras foram calmas, mas havia uma ordem nela. E haveria consequências ao desobedecer.
....Porém as pessoas são más e ingratas. O expulsaram após terem sido salvos. Somente uma garotinha veio até ele. O sorriso dela iluminou a face do soldado.
_ Nos encontraremos de novo- ele disse- e eu farei de ti a minha herdeira. Até lá , cuide-se...."