Muito se falava sobre a floresta e as grutas em Chattanooga, Tennessee, incluindo suas trilhas em florestas densas e a exploração de cavernas espetaculares, como a Caverna Ruby Falls. Não se sabe ao certo, mas havia relatos de sumiços de pessoas e burburinhos sobre criaturas no subterrâneo. Mas, provavelmente, eram apenas boatos; as pessoas costumam exagerar.
David, 19 anos, ruivo de olhos azuis, corpo esculpido com a lida de lenhador, barba por fazer, mãos grossas e rosto anguloso, media 1,85 m. E, como dizia Tayler, o ativo perfeito, com seus vinte e dois centímetros. Tayler, 18 anos, o asiático de 1,70 m, corpo turbinado de academia, bumbum esculpido por academia e silicone, cavanhaque fininho e lábios carnudos, era o peguete de David. Eles se conheceram na formatura da irmã do garanhão ruivo.
—Ah, estou gozando, amor! Arrrrm, uhhh, abre mais essa bunda, paixão! — pedia David em êxtase. Tayler estava aceso. De repente, ouviram grunhidos; inicialmente, pensaram ser lobos ou um urso.
Surgiram da escuridão: criaturas humanoides de pele escura e úmida, marcada por tonalidades densas e opacas que se confundem com a rocha molhada. Seus corpos carregavam deformidades grotescas, vestígios de batalhas travadas entre si, com membros torcidos, cicatrizes abertas e ossos que pareciam ter sido moldados pela dor. Cada movimento denunciava uma existência feita de instinto, brutalidade e sobrevivência. Corpos esguios e musculosos, adaptados para escalada e movimentação ágil em espaços estreitos.
A criatura investe, um grunhido gutural rasgando o silêncio, e antes que David possa reagir, Tayler é engolido pelas sombras com violência brutal. O grito abafado reverbera na caverna, um lamento quebrado. Uma lanterna escapa das mãos de David, tombando e tremeluzindo. Ele está sozinho. O abismo o observa.
Em choque, David irrompeu da caverna. A luz matinal que filtrava pela folhagem parecia remota, como se o mundo real estivesse a horas de distância.
Aos poucos, os filhos da floresta o alcançaram, o farfalhar das folhas sob seus pés, o grito agudo de um pássaro, e a pulsação frenética do próprio coração denunciavam sua presença. Sem hesitar, os caçadores o encontraram caído entre raízes e sombras, e o levaram ao hospital da cidade. Lá, foi internado com sinais de trauma e cortes profundos. Enquanto recebia atendimento, um dos homens alertou as autoridades, mencionando apenas “algo estranho” na caverna. E a caverna permaneceu. Silenciosa. Ávida.