Eu concordo completamente com o Giordano. Transtornos de fato são assuntos delicados e particulares, porque cada um tem seu próprio jeito de lidar com a situação; alguns alheios apenas dão palpites e julgam a pessoa por problemas a qual se tem a ideia de serem fracos, fáceis de lidarem. Afinal, é mais fácil julgar aquilo que você não sente, quando não é quem está sofrendo e passando por um momento totalmente assustador e triste.
É fácil quando não é a sua dor afogando-se no âmago.
Brina, é lindo e extremamente corajoso saber que você está superando por meio de palavras, mais do que isso, mesmo com todo o receio e tendo a ideia de que alguém poderá criticar de maneira inadvertida e inconsequente, você está aqui, a nossa persofinicação da poesia terna sem máscaras e sem rodeios; plena e com todos os seus fantasmas. Parabéns por essa iniciativa, que poderá ajudar muita gente que passa ou passou por isso.
Sobre esse poema, é nitidamente uma síntese do que vamos ler pela frente: uma mente que se afogou na depressão, na dor, na solidão. Um caos completo na mente do nosso eu-lírico. Porque, bem, quando você guarda muita coisa para si mesma, essa coisa acaba se tornando maior do que pode controlar, e infelizmente, a consequência é ser tomada por ela.
Quando há ferrugem, no meu coração de lata! É quando a fé ruge, e o meu coração dilata!