Fogueira de São João, céu estrelado, pessoas pra lá e pra cá. O brilho dos seus olhos, moça, nem labareda reproduz. Quando eu, moço humilde, vou poder te encontrar? Que tal atrás da barraquinha de tiro, pra eu conseguir acertar seu coração? Sou caipira, mas deixa eu ser cupido e te flechar pra mim?
Pra quem seus olhos tão olhando? Fica distante não. Não sou bão como Tonhão, sabido como Chicão ou gaiato como Zezão, mas posso te fazer sorrir pro sol de amanhã. Vem amanhecer comigo, moça bonita. Me faz um cabra feliz, com coração pra lá da solidão?