55º Graus a mais
Andréia Kmita
Tipo: Lírico
Postado: 10/11/18 22:04
Editado: 23/11/18 19:01
Gênero(s): Poema
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 1min
Apreciadores: 2
Comentários: 2
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Palavras: 176
Livre para todos os públicos
Capítulo Único 55º Graus a mais

Como sopro de Kebili no avesso do mórbido,

o corpo ferve a febre de ti concebido,

cada partícula minha numa convecção térmica

no ar retraído das gulodices da boca.

Borbulha no Oásis escaldante e inerme

voluptuosidade, luxúria e deleite

agitando as moléculas inquietas,

na ação exposta do calor das sinergias.

Central térmica em consonância do ritmo afoito,

explode virtude elétrica nos volts da excitação

elevada, nutre-se do polivitamínico da combustão,

travessa pressa avessa do destemido dezoito.

Ruptura das auréolas sinonímicas da mente,

avesso a dor da fossa, valente, valente…

Ahh… Essa gana de ti e dos vinhos,

do aquecimento corrente entre os líquidos.

Irradiações térmicas ora abruptas, ora sinfônicas,

propagadas entre ondas harmônicas

e esvaída na voz ofegante, tendência cinética

perpendicular a devoração aerodinâmica.

Quanto mais quente, mais corpo ouço,

Quanto mais frio, mais fundo o calabouço.

A alma grita... Celsius, Kevin e Fahrenheit

Every night, every night… Every night.

Assim como termômetro em ebulição

nas escalas e no ponto de fusão

Eis que os corpos calorimetrias conspiram

e a erupção eclode do amor que construíram.

❖❖❖
Apreciadores (2)
Comentários (2)
Postado 12/11/18 18:33

Muito criativo escrever um poema dessa forma. Parabéns!

Postado 23/11/18 19:00

Obrigada! Agradeço imensamente a leitura e as palavras.

Postado 01/04/19 12:51

Não estou bem acostumado ao genero mas posso dizer que é uma obra de excelente qualidade e riqueza de detalhes.

Postado 07/04/19 13:06

Agradeço a apreciação Luke!

Jornada nas Estrelas tem meu profundo apresso. Apesar de já coabitarmos no gênero de ficção científica há décadas, fora filmes como este que trouxeram desafios e contemporaneidade ao mundo. Eu acompanho tudo, e, digamos que ainda vou escrever minha série muito em breve. Mas, não posso negar, a poesia, é minha alma gêmea...