Frágil como cristal
Meiling Yukari
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 26/07/16 22:22
Editado: 05/05/21 13:56
Avaliação: 9
Tempo de Leitura: 11min a 15min
Apreciadores: 7
Comentários: 5
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Palavras: 1870
[Texto Divulgado] ""
Não recomendado para menores de dezoito anos
Notas de Cabeçalho

Deleitem-se meiga e fofolosamente com a leitura dessa obra abominável... repleta da mais nefasta odiosidade que pode estar presente em um ''ser humano'' que nem sequer deveria ser chamado assim...

AVISO DE GATILHO: violência extrema, cenas brutais, texto muito forte

Capítulo Único Frágil como cristal

Uma moça, que já amara outros rapazes, que já amara outras moças.

Está agora a amar um rapaz.

Ele é meninão, falante, sorri para tudo e todos.

Brincalhão...

Gosta de super-heróis, lutas, batalhas,

tem muitos amigos, é um menino adorado,

sempre muito bem falado.

Sempre correndo, pulando, gritando...

Faz muitas piadas sem graça,

e alguns riem,

e alguns se irritam.

Dia após dia, sempre mostrando ao mundo esse seu lado incrível,

Ele parecia ser invencível...

Seu sorriso é sua armadura...

(pena que ninguém o avisou, que armadura tão frágil como esta, quebra-se tão facilmente quanto cristal...)

Seus olhos seu ponto fraco, pois quem mais profundamente os olhasse,

mais profundamente veria sua dor.

Ela porém, gostava de olhar diretamente nos olhos,

e foi assim que se apaixonou.

Como pode um sorriso tão lindo esconder tanta amargura?

Como pode seus olhos, nas profundezas tão melancólicos, transmitirem tamanha doçura?

Moça pianista, gosta de sentir tudo com as mãos,

seus débeis dedinhos frios percorriam o rosto emoldurado de emoções...

Moço temeroso, não se deixa olhar nos olhos verdadeiramente tão facilmente.

Era preciso romper a armadura do sorriso formado por seus lábios tão delicados,

e era preciso muito cuidado, para não quebrar o cristal em partes pequenas demais que não pudessem ser remendadas mais tarde...

(tarde demais... uma vez espatifado, o cristal jamais voltaria a ser como era antes... pena que ninguém os avisou que a vida seria assim...)

Moça pianista que gostava tanto de sentir as coisas pelas pontas dos dedos,

já havia se esquecido, da sensação de um selar de lábios,

e ao senti-lo, macio como nuvens, doce como mel, molhado como chuva, quente como fogo em brasas, esqueceu-se de seus próprios medos...

Teria sido esse o seu erro?

A partir daquele momento, depositou nele toda sua confiança,

contou-lhe todos os seus sentimentos e suas inseguranças...

Contou-lhe seus sonhos mais profundos, contou-lhe seu passado, contou-lhe sobre as pessoas que já amara...

Agora sim, esse com certeza foi o seu erro!

O tempo foi passando, e mais rápido do que eles haviam planejado,

o destino tratou de fazer se conhecerem, a sogra e a nora.

De quem foi o erro?

A moça a muito queria conhecer a mãe de seu amado,

e este sempre inventando empecilhos, mas ela tanto insistiu,

e tanto

e tanto...

E fez e aconteceu, foram momentos felizes,

caronas alegres na volta da escola.

Sua mãe sempre tão faladora e brincalhona como o filho,

seu pai sempre cheio das piadas sem graças como as do filho,

e sua irmãzinha sempre tão fofa e tão birrenta como o irmão.

A moça, desde pequena acostumada a conviver e conversar com adultos,

dava-se muito bem com os pais de seu amado,

que vivia a dizer-lhes as coisas incríveis que a moça fazia.

Gostavam bastante da moça, o pai e a mãe do moço.

Ela é pianista! Que incrível!

Ela tem notas maravilhosas na escola! Uau!

Ela estuda japonês! Deve ser difícil heim!?

Sim, todos a achavam uma bela garota,

perfeita para seu filho...

Certa vez a moça convidou seu amado para estudar em sua casa,

em uma bonita tarde, apenas algumas poucas horas...

foi a primeira e a última vez que seu amado esteve em sua casa...

(Talvez esse tenha sido um erro...)

Afinal, iniciaram-se uma série de intrigas, mas infelizmente o moço não confessava para sua amada, todas essas terríveis brigas...

ele tinha medo de admitir, que a culpa fora sua por falar demais...

(mas que injustiça, um filho deveria poder contar qualquer coisa para seus pais, sem ser julgado, sem ser retalhado... mas pena que ninguém contou ao moço, que se ele se abrisse para seus pais, sua vida tornar-se-ia um inferno...)

Certa vez então o moço convidou sua amada para um passeio,

fora o passeio mais adorável, mais encantador,

e ficaram mais e mais apaixonados...

(pena que ninguém o avisou, que um passeio tão belo, puro e inocente como aquele, poderia se transformar em uma gigantesca e horrenda bola de neve nas garras da perversa imaginação de sua mãe...)

(pena que ninguém o avisou o quanto uma bola de neve pode ser cruel)

A moça, filha única, solitária, gosta de encontrar carinho nos abraços dos irmãos mais novos de seus amigos

e com a irmã mais nova de seu amado não poderia ser diferente

fazia de tudo pela menina, a amava e respeitava

como se fosse sua própria irmã...

Mas o moço, tempos atrás, inocente, havia dito para sua mãe que a moça já amara moças...

E então tem-se inicio a inquisição!

Pedras são jogadas e tiros disparados

de todos os lados

e os enamorados em meio ao fogo cruzado...

A mãe manda a moça afastar-se de seus filhos

tirar as garras perversas de perto de sua filha

e a pobre moça em completo desespero, sem saber o que fez de tão errado

e a mãe acusando e caluniando:

Vadia! Está usando meu filho! Sua cretina!

Cadela! Quer abusar da minha filha! Lésbica lazarenta!

Mas a moça infelizmente, culpa nenhuma tinha...

Melhor seria se a moça tivesse culpa, pois então a mãe estaria certa e com razão,

mas a verdade é que mentes doentias são perigosas

e bolas de neve são traiçoeiras...

A mãe voraz

inventou calúnias

inventou injúrias

difamou a moça aos quatro ventos,

tanto escárnio maldito...

Cidades pequenas são criaturas cruéis

todas as paredes tem ouvidos

todas as portas tem olhos

e todas as bocas guardam línguas venenosas...

Não tardou para que a moça fosse olhada com olhos de desprezo

fosse apontada com dedos de acusação.

É verdade, ela é uma lésbica nojenta!

Sim, eu ouvi dizer que abusou de uma menininha!

Dizem que ela organiza orgias!

Nojenta! Sinto nojo só de olhar para ela!

E a moça tentava ignorar os comentários,

tentava viver a vida,

mesmo imaginando todo o sofrimento

pelo qual seu amado estava passando nas mãos da mãe.

A mãe prendera o filho no quarto, sem nada,

sem comunicação alguma com o mundo externo.

Batia no garoto,

maldizia sua amada,

gritava e urrava com toda sua fúria:

Aquela lésbica do caralho!

Como você pode ter se aproximado dela!?

Impuro! Sinto nojo de você, só de pensar que você beijou a boca dela!

Só de saber que você segurou a mão dela, eu sinto nojo!

E batia, e gritava, dia após dia, sua mesma ladainha

até que semanas depois, todos os vizinhos com certeza conseguiram ouvir

os gritos de desespero do garoto, ao ter suas mãos serradas a sangue frio

e a língua decepada.

A irmãzinha via tudo que o irmão passava, de longe,

com medo e horror da própria mãe.

Ela tentara convencer a mãe, de que a moça nada tinha feito de errado,

de que a moça nunca havia se aproximado dela com segundas intenções,

mas a mãe cega de raiva, surda de ódio,

nem sequer escutara o que a menina tentara falar...

Sentindo-se assim, completamente inútil,

impotente, sem ter como ajudar seu irmão,

seu primeiro,

único,

e último sacrilégio,

foi tirar a própria vida, do pior modo que conseguiu imaginar, depois de ver a mãe serrar as mãos do irmão e decepar-lhe a língua.

Fez como havia visto em um filme,

enfiou a cabeça num saco plástico preto de lixo,

amarrou a boca do saco em seu pescoço,

e rapidamente amarrou as próprias mãos nas costas

com sua corda de pular preferida, azul e violeta,

antes que ficasse difícil de respirar.

Quando já estava com as mãos devidamente amarradas,

começou a sentir a falta de ar,

que foi piorando e se intensificando a cada segundo...

Por fim já caída no chão,

ainda se debatia em desespero,

tentando encontrar o ar que lhe era tirado dos pulmões...

Em vão...

Após minutos e minutos, do mais angustiante sentimento de agonia

sua inocente alma já não mais habitava seu áureo corpo...

Ao descobrir o corpo inerte de sua filha,

naquele estado deplorável, com as mãos amarradas nas costas

e o saco preto na cabeça,

a mãe gania, uivava e rugia enfurecida

personificando em seus sons abismais o seu mais puro ódio.

Animalescamente, a mercê de seus instintos mais bestiais

mordeu e dilacerou a carne da filha,

ululando os mais repugnantes e abomináveis urros de asco e execração.

Com as vísceras de sua filha ainda na boca,

ela guinchava e rastejava pelo chão

até chegar ao quarto do filho,

que de tanto perder sangue com as amputações,

estava com o corpo já hirto, em posição de profunda dor e horror,

empapado com o próprio sangue e com o próprio vômito,

jazendo moribundo e agonizante.

Ela se aproximo do filho, e cuspiu as vísceras em seu rosto.

Moleque morfético!

Tá vendo isso? Isso é o que sobrou da tua irmã!

Para de chorar seu lazarento!

Você não enxerga que é tudo culpa sua???

Cretino!

Tudo isso porque você foi se envolver com aquela lésbica!

Cala a boca!

Ou você quer que eu pense que você também é gay?

Vai defender aquela puta lá no inferno!

Asqueroso!

Feito todo este escarcéu, ela gritou mais,

e bateu mais,

e arrancou a roupa do filho.

Juntou com as mãos as vísceras agora já esparramadas pelo chão,

e introduziu-as no ânus do garoto com toda a brutal força que conseguiu reunir.

O garoto berrou e ganiu de dor,

os olhos quase saltando para fora das órbitas,

se debatendo o máximo que conseguiu, devido a sua moribundice que já o deixava quase sem forças até mesmo para respirar.

Por fim a mãe deixou-o estatelado no chão,

e sentou-se a alguns poucos metros,

e esperou, e observou cada leve movimento que o filho realizava, em sua agonia final.

Horas depois, após o filho finalmente dar seu último suspiro,

a mãe embalou seu corpo junto com o da irmã em sacos pretos,

colocou-os no carro, e dirigiu-se à casa da moça.

Lá chegando tocou freneticamente a campainha

até que a moça atendesse.

A moça, assim que abriu a porta e olhou para fora,

quase desmaiou com o que viu,

a mãe de seu amado toda imunda,

o corpo, as roupas, o cabelo, tudo empapado de sangue

e sua boca gotejante, escorrendo o avermelhadamente límpido e suculento líquido da vida.

A mãe gritava, urrava, gemia, se debatendo no portão da moça,

e a moça, em completo desespero corre para dentro de casa

e liga para a polícia.

Os vizinhos todos ouviam a ensurdecedora gritaria,

mas nem um deles ousou sair de dentro de casa...

A mãe não parou de gritar e se debater,

e quando finalmente a polícia chegou,

encontraram dentro do carro os dois corpos putridamente fedorentos...

A moça quis ver o corpo de seu amado e de sua irmãzinha,

e chorava, e lamuriava-se, e gemia, e queixava-se, e soluçava,

uivava sua mais profunda dor

sentindo em sua alma espasmos de agonia e sofrimento...

Ah! Quisera eu que ela também tivesse me matado!

Mas não, ela sabia que se tivesse me matado, teria acabado com minha angústia!

Mas agora viva... viverei o inferno!

Sentirei em mim, por todos os dias que me restam, os tormentos do abismo!

Malditas lembranças que eu nunca esquecerei!

Tudo isso simplesmente porque eu amei...

amei garotos... amei garotas...

amei você meu amado... amei sua irmã como se fosse minha própria irmã...

mas agora

estou livre

deste sentimento maldito.

Ah! O amor!

❖❖❖
Notas de Rodapé

Espero que tenha sido uma leitura horrível... :(

Horrível no sentido de muito boa também serve... :)

Apreciadores (7)
Comentários (5)
Comentário Favorito
Postado 26/07/16 23:41

SATÃ! SATÃ! SATÃ! SATÃ! SATÃ! SATÃÃÃÃÃÃÃ!

Meu Lúcifer do Inferno! Que obra-prima imensurável digna da minha mais profunda, intensa e absoluta ovação, admiração, reverência e satisfação praticamente sexual!

Srta Meiling, seu texto é simplesmente ESPETACULAR! A estrutura, a narrativa, as descrições, a trama, o clímax, as mensagens, a essência... Pelas chagas do Anticristo, nunca li algo deste porte aqui neste site ou em qualquer outro! A senhorita rompeu/redefiniu os meus limites literários com este conto escrabosamente perfeito! Como comentar algo desta magnitude, Satan?! É como pedir para um recém-nascido falar! Minha vontade sincera e enérgica é de lhe dar um monstruoso abraço de agradecimento por expor sua criatividade e malevolência de uma forma tão visceral, magistral e deleitável.

Sério, eu realmente estou "all fired up' com este conto, que de longe encabeça minha lista de obras favoritas e referenciais. O prazer que senti lendo esta obra... Se existe orgasmo literário eu certamente tive o meu! Poderia discorrer sobre sua obra a noite toda com a mesma facilidade que a senhorita me afundou o queixo no solo com este texto magnífico, que englobou tanto o "melhor" quanto o "pior" da Humanidade!

Bravíssimo, Srta Meiling! Me ajoelho e lhe presto total e atemporal mensura por este marco da Academia que tanto me impactou, deleitou, ensinou, empolgou, impressionou e a porra toda (foda-se a compostura, sua obra-prima supera qualquer coisa do gênero antes postada, na minha simplória opinião)!

A senhorita tem coragem, talento, criatividade e potencial muito além de meu alcance e desde já me declaro seu fã número um! Por obséquio e bondade demoníaca, me ensine ainda mais! Me eleve junto contigo através de teus textos e de tua mente, ó Nobre e Grandiosa Meiling!

Atenciosamente,

Um ser que te admira cada vez mais ao ponto de perder as palavras, o senso e tudo o mais, Diablair.

Ps: SATAAAAAAAAAAAAAAAAAN!

Postado 27/07/16 17:17

Posso dizer uma coisinha? Foi uma das coisas mais lindas que já disseram para mim... (e uma das mais "all fired up'' também HUEHEUEHEU vindo de você né... <3 )

Agora, tentando deixar de lado todo o meu meloso e estranho sentimentalismo, eu gostaria de poder agradecer a altura... mas infelizmente ainda não foram inventadas as paralvras que me seriam necessárias para tal ato...

Se existe orgasmo literário eu tive o meu ao ler seu comentário!

Mas ressaltando o que eu já disse... eu não chego nem nunca chegarei aos seus pés, não chego nem na sola do teu sapato!

Homem do Céu! (Ou seria mais adequado dizer ''Homem do Inferno'' porque né HAUHAUAHUAHUAHA)

O senhor realmente rouba-me as palavras...

Gratíssima... gratíssima...

Uma moça, que de tão emocionada, está mandando a compostura ir se foder, e está aceitando/pedindo o seu (maravilhosamente) monstruoso abraço!

Postado 31/07/16 18:19

Considere-se abraçada então, Srta Meiling... Quantas vezes e por quanto tempo achar necessário...

Se cuide.

Postado 27/07/16 11:03

É o Apocalipse!!!

Muita hora nessa calma que tem muita informação... Socorro!! Quando o Diab veio todo todo (Ele foi até meio gay, sabe...) me falar para ler essa obra, eu sabia que era algo grande, mas não imaginava que fosse uma maravilha dessas!

Sério! Eu estou sem palavras... Simplesmente não consigo achar nada que seja digno de tal obra prima. Srta Meiling, Quando eu crescer quero ser igual a você... Tá, vou parar de sonhar... Nunca que eu vou chegar aos seus pés.

Eu fico imaginando o estado da mulher... Sério, isso é digno de filme (Filme ganhador de Oscar ainda por cima.)

Parabéns!

Postado 27/07/16 14:57

Aaawwwnn Diab <3 (meio gay UEHUEHUEHUEHEUHE)

Moooça, muitíssimo obrigada por tudo isso!!! (mas quem escreve obras-primas é você! u_u nem vem discutir!)

Sinto-me profundamente agradecida por suas palavras!!! E quando eu crescer, eu é que quero ser igual a você! (afinal sonhar não é proibido e a esperança é ultima que morre rsrs)

Um abraço para a senhorita!

Mutíssimo obrigada *-*

Meiling!

Postado 17/08/16 17:28

*insira um palavrão aqui*

Cara, nunca que eu ia imaginar nas primeiras frases que ia terminar assim. Completamente sem palavras aqui... :O

PS: Parabéns pela ideia incrível!

Postado 23/08/16 14:14

HAUAHUAHAUHAUHAU

Ai menina, *insira um abraço aqui*

Que felicidade a minha saber que a senhorita gostou!!!!

A intenção era de ser bem fofo e romântico no inicio... e no fim terminar deixando os olhos arregalados rsrs

Agradeço muito pelo comentário, Joy <3 <3

Postado 23/08/16 17:34

Conseguiu perfeitamente bem! <3

Postado 11/12/17 22:52

Punição AD-001

Eu não me lembro o porquê de não comentar a sua obra e devo dizer que não tenho uma grande avaliação, desde já agradesso por compartilhar seu texto conosco.

O mundo é um lugar tão cruel e as pessoas são tão frágies, posso dizer que comparar a frágilidade das pessoas com cristal deixa-me ispirada, de certa forma.

Comentários a parte, posso e devo resaltar essa bela construção de relação do início. Tras um ar de "está tudo bem e terminar bem", mas os comentários do narrador dizem o contrario e isso atrai o leitor a continuar, podendo ou não satisfazar a quem lê a obra (opinião mim: satisfaz-me e muito esse final).

E aqui vai um elogio digeno: Você é uma ótima assassina, parabéns.

Outra coisinha eu adorei essa narração bonitinha e a estrutura do texto e das rimas que faz parece ser uma lenda contada envolta da fogueira numa noite escura ou uma canção de velhinhos doidos (foi um elogio).

Desculpa qualquer palavras ou frase de má interpretação não e meu desejo falar nada de mal da obra. E agradeço novamente por compartilhar essa peróla conosco.

<3

Postado 27/08/19 11:56

Olá, Srta. Shizu!!

Depois de tanto tempo, venho lhe agradecer pelo comentário tão bonito que fez!!

Muito obrigada mesmo por suas palavras e por seus elogios!! Vindos de você, que também é uma grande autora de contos trevosos e assassinos, me sinto extremamente lisonjeada!!

Um abraço de agradecimento,

Meiling!!!

Postado 01/09/19 20:56

O tempo não importa, respondendo-me já me basta para abrir um sorriso.

Obrigado por ler meu comentário, espero vê-la mais vezes por aqui ou ali.

<3

Postado 07/10/20 16:42

O que posso dizer dessa obra?

Creio que não devia ter ignorado a advertência das tags...

Muito triste com tal leitura, que apesar de muito bem escrita foi deveras aflitiva...

Só me pergunto o que motivou tamanha sandice...

Desculpe, os comentários...

Agora estou bem avisada que todo cuidado é pouco com as obras da senhorita...

Acho que para os que apreciam o gênero é fenomenal.

Postado 08/10/20 16:22 Editado 08/10/20 16:23

Realmente, ignorar as advertências das tags é algo muito perigoso mesmo hahaha, pode causar graves traumas nos leitores...

Fico muito cotente que a leitura tenha te feito achar minha escrita aflitiva!!

Mas bom, a verdade é que, (obviamente tirando a parte do final que envolveu as mortes), tudo isso foi baseado em uma história real que eu vivi.

A mãe, graças a Deus, não chegou ao ponto de decepar nenhuma parte do menino, mas o agrediu muito, com bastante violência... e isso foi muito triste.

E o que motivou tamanha sandice? Não sei, só sei que uma mãe que ama seus filhos não faria tal coisa, não agiria desse modo tão cruel e tão perverso... Ela tem alguma coisa muito grave na mente doentia...

Ter escrito essa obra aqui foi o melhor modo que eu encontrei de colocar tudo para fora...

Eu te agradeço muito, querida Monise, por ter vindo ler e comentar <3

Um grande e afetuoso abraço <3

Postado 08/10/20 16:31

Graças a Deus que não houve mortes, mas a violência seja física ou psicólogica acaba por matar coisas dentro da gente...

Lamento muito que vocês tenham sido vítimas de tanto amargor e maldade...

Chorando com você!

Abraços carinhosos!

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