Para frente, para trás. Para frente, para trás.
O movimento ritmado já lhe doía as costas, mas mesmo assim ele prosseguia. A dor era suplantada pelo êxtase do momento. Ele adorava aquilo.
Suas mãos não paravam quietas, percorrendo-a por toda a sua extensão. Sentia, sob seus dedos, aquela maciez que tanto gostava. Macia, mas firme ao mesmo tempo.
Estava em seu limite, mas não parava. Aumentou a velocidade. Para frente, para trás. Para frente, para trás. O movimento tornou-se parte de si próprio.
Terminou, finalmente. Ainda ofegante, olhou para seu trabalho, e sorriu satisfeito.
Aquela massa de pizza estava perfeita.